EL QUILOMBO KALUNGA:
LA EXIGIBILIDAD DEL DERECHO HUMANO A UNA ALIMENTACIÓN ADECUADA COMO LUCHA DECOLONIAL Y DE LA ECOLOGÍA DE LOS SABERES
Palabras clave:
Alimentación Decolonial, Cerrado, Derecho Humano, SaberesResumen
La Soberanía Alimentaria debe estar asociada a la garantía del Derecho Humano a la Alimentación Adecuada (DHAA) y de la Seguridad Alimentaria y Nutricional (SAN). La primera se relaciona con el derecho de los pueblos a decidir sobre lo que se produce y consume, mientras que la SAN pone sobre la mesa el derecho al acceso permanente a alimentos de calidad, en cantidad suficiente y de forma continua. El DHAA es el derecho inherente de las personas al acceso regular e irrestricto a alimentos seguros y saludables, en cantidad adecuada y suficiente, de manera ininterrumpida, y con respeto a su cultura. Por lo tanto, el presente estudio tiene como objetivo esclarecer y describir el sistema alimentario brasileño, su relación con las consecuencias generadas por la sindemia global y cómo este fenómeno afecta, a través del segmento racializado, el DHAA de las Comunidades Tradicionales, en particular, la Kalunga en el estado de Goiás. Se realizó una investigación documental y un diagnóstico en la Comunidad Kalunga Congonhas. Se pudieron observar cambios en los hábitos alimentarios tradicionales de la Comunidad en cuestión, y los conceptos de Soberanía Alimentaria, Alimentación Adecuada y Seguridad Alimentaria y Nutricional son complementarios y están altamente relacionados con la garantía del Derecho Humano de los Pueblos Kalunga.
Referencias
ABRANDH , Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos. O Direito Humano à Alimentação Adequada e o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília, 2013. 264 p.
ABRANDH, Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos. Direito Humano à Alimentação Adequada no Contexto da Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília, 2010. 204 p.
ALMEIDA, Alfredo Wagner et al. A desapropriação como instrumento de titulação de terras quilombolas: A não caducidade do decreto prevista na Lei 4.132/62. São Paulo: Editora Dialética, 2022. 224 p.
AZEVEDO, ELAINE. Ultraprocessados, ultraesfomeados e o sistema agroalimentar moderno. Le Monde Diplomatique Brasil, p. 4-5. 2021. Disponível em: https://nuppre.paginas.ufsc.br/files/2021/05/Le-Monde-Diplomatique-Brasil-ed-166-%C2%AE%EF%B8%8F-Maio-2021.pdf. Acesso em: 17 fev. 2024.
BRASIL , Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2014. 158 p.
BRASIL. Lei n. 8080, de 18 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 20 de setembro de 1990.
BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição, Brasília, 2013. Política Nacional de Alimentação e Nutrição.
BRASÍLIA. RECOMENDAÇÃO Nº 011: Recomenda a inclusão dos alimentos e bebidas ultraprocessados na categoria de nocivos à saúde na Reforma Tributária. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE , 2023.
CARVALHO, Antônio. Determinantes sociais, econômicos e ambientais da saúde. Fiocruz, Rio de Janeiro, v. 2, p. 19 - 38, 2013.
CASTRO, Josue de. O livro negro da fome. São Paulo: Editora Brasiliense, 1966. 178 p.
CASTRO, Josué de. Geografia da fome: o dilema brasileiro: pão ou aço. 10 ed. Rio de Janeiro: Edições Antares, 1984. 384 p.
CRUZ, Marly. Concepção de saúde-doença e o cuidado em saúde. Fiocruz: Qualificação dos Gestores do SUS, Rio de Janeiro, p. 21 - 33, 2011.
CUNHA, Valdir Fernandes. Soberania e Segurança Alimentar na perspectiva dos jovens Kalunga da Comunidade Vão de Almas. Brasília, 2018. 133 p Dissertação (Programa de Mestrado Profissional em Sustentabilidade Junto a Povos e Territórios Tradicionais - MESPT) - Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
EGGER, Daniela; SILVA, Vanessa . Caderno de experiências de pesquisa em saúde e povos tradicionais de matriz africana: para a promoção de soberania e segurança alimentar e nutricional. 1 ed. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2022.
FIAN BRASIL. Curso Básico de Direito Humano à Alimentação e à Nutrição Adequadas (Dhana) – Módulo I. Brasília, 2020.
FUENTES, Patrick . Racismo ambiental é uma realidade que atinge populações vulnerabilizadas. Jornal da USP no Ar. 2021. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/racismo-ambiental-e-uma-realidade-que-atinge-populacoes-vulnerabilizadas/. Acesso em: 23 nov. 2023.
GONÇALVES, Letícia; SILVA, Vanessa ; NAHRA, Alessandra. Decolonizando a alimentação. Revista Sustentarea, v. 5, n. 4, p. 11-15, 2021. Disponível em: https://www.fsp.usp.br/sustentarea/wp-content/uploads/2021/12/Revista-12.pdf. Acesso em: 7 dez. 2023.
GPAFSN - Global Panel on Agriculture and Food Systems for Nutrition. Food systems and diets: facing the challenges of the 21st century, London. 133 p, 2016.
GREEN , Rhys et al. Farming and the fate of wild nature. Science, n. 307, 2005.
HIGH LEVEL PANEL OF EXPERTS ON FOOD SECURITY AND NUTRITION (HLPE).
Food losses and waste in the context of sustainable food systems. A report by the High-Level Panel of Experts on Food Security and Nutrition of the Committee on Word Food Security. Rome, 2014.
HIGH LEVEL PANEL OF EXPERTS ON FOOD SECURITY AND NUTRITION (HLPE). Nutrition and food systems. A report by the High-Level Panel of Experts on Food Security and Nutrition of the Committee on World Food Security. Rome, 2017.
LADERCHI, Caterina et al. The Economics of the Food System Transformation: Global Policy Report. Food System Economics Commission (FSEC). 117 p, 2024.
LEITE, Fernanda Helena et al. Ultra-processed foods should be central to global food systems dialogue and action on biodiversity. BMJ Global Health, n. 7. 3 p, 2022.
MESENBURG, Marilia et al. Doenças crônicas não transmissíveis e covid-19: resultados do estudo Epicovid-19 Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 55, n. 38, 2021.
QUIJANO, AnÌbal. Colonialidade do Poder, Eurocentrismo e América Latina. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago. A colonialidade do saber eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latinoamericanas. Argentina: Clacso, 2005. 130 p.
REDE BRASILEIRA DE PESQUISA EM SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (REDE PENSSAN). Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil: II VIGISAN, 2022. 112 p. Disponível em: https://olheparaafome.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Relatorio-II-VIGISAN-2022.pdf. Acesso em: 22 nov. 2023.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social. São Paulo: Boitempo, 2007.
SANTOS, Boaventura. PARA ALÉM DO PENSAMENTO ABISSA: Das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, 2007.
SEGRE, Marco; FERRAZ, Flávio. O conceito de saúde. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 31, n. 5, p. 538 - 42, 1997.
SWINBURN, Boyd et al. The Global Syndemic of Obesity, Undernutrition, and Climate Change: The Lancet Commission report. The Lancet, London, England, v. 393, p. 791- 846, 2019.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista de Derecho Social y Ambiental

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
El(los) autor(es) acepta(n) y declara(n) que:
- Ha(n) proporcionado información precisa y veraz y no ha(n) creado una identidad falsa ni utilizado subterfugios con la intención de engañar a personas, instituciones o de obtener beneficios de cualquier naturaleza;
- Es(son) el(los) único(s) responsable(s) de toda la información proporcionada y está(n) sujeto(s) a las implicaciones administrativas y legales derivadas de declaraciones inexactas o falsas (Artículos 298 y 299 del Código Penal Brasileño) que puedan causar perjuicios a la Revista o a terceros;
- No ha(n) utilizado la Revista para fines ilegales, ilícitos o prohibidos, ni para acciones que violen la privacidad o los derechos de terceros, incluidos los derechos de autor o de propiedad intelectual.