LA ETNIA INY-KARAJÁ DURANTE LA DICTADURA MILITAR
PROYECTO EL OLVIDO
Palabras clave:
Olvido, Iny-Karajá, Dictadura Civil-MilitarResumen
En la Historia de Brasil, el desarrollo capitalista está profundamente vinculado al sacrificio de los derechos indígenas frente a intereses políticos y económicos, en los que ciertos períodos históricos, como la colonización, la Marcha hacia Occidente y la Dictadura Cívico-Militar, representan los principales acontecimientos que marcan la devastación de los territorios indígenas. En las regiones más centrales, la escasez de fuentes documentales y la falta de profundidad de los documentos existentes imponen un “olvido” sistematizado de las poblaciones indígenas de la memoria de Goiás, debido a la expansión de la economía capitalista sobre los territorios de las poblaciones originarias. Los factores relacionados al “desarrollo” y a la “modernización” del Cerrado desconocen la presencia antigua de poblaciones indígenas, así como su relación con la tierra, elemento central de esta disputa, en la que, por un lado, la existencia indígena es inseparable de este elemento y, por otro, históricamente, es un recurso de suma importancia para la economía capitalista. En este sentido, al atribuir a los pueblos indígenas y a su modo de vida tradicional la condición de obstáculo al “desarrollo”, sacándolos de su territorio de manera organizada y articulada, el proceso de “olvido” puede observarse como un proceso sistematizado, un proyecto de anular el protagonismo indígena en la Historia de Goiás, o, a lo sumo, considerarlo sólo en la historia pasada. Por lo tanto, un estatus a superar.
Referencias
A PALAVRA DO ÍNDIO. 12ª Assembléia de Chefes - Depoimentos e exigências da assembléia de chefes indígenas. Goiás, 19 de dezembro de 1978. [documento digitalizado] Disponível em: <https://www.docpro.com.br/> Acesso em 31 de janeiro de 2024.
AMORIM, Eduardo Guedes de. Aruanã. Goiânia: Editora Oriente, 1973.
BICALHO, Poliene dos Santos. Resistir era preciso: O Decreto de Emancipação de 1978, os povos indígenas e a sociedade civil no Brasil. Topoi (Rio J.), Rio de Janeiro, v. 20, n. 40, p. 136-156, jan./abr. 2019.
BRIGHENTI, Clovis Antônio. Colonialidade do poder e a violência contra os povos indígenas. Revista PerCursos. Florianópolis, v. 16, n.32, p. 103 –120, set./dez. 2015.
CABRAL, Rafael Lamera Giesta; MORAIS, Vitória Larissa Dantas de. Os povos indígenas brasileiros na ditadura militar: tensões sobre o desenvolvimento e violação de direitos humanos. Direito & Desenvolvimento - Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito- Mestrado em Direito e Desenvolvimento Sustentável, v. 11, n. 1, jan/jun, 2020.
DAVIS, Shelton. Vítimas do milagre: o desenvolvimento e os índios do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
EVANGELISTA, Breno Luiz Tommasi. Ditadura brasileira e questão indígena: entre as lutas por direitos civis e os debates sobre direitos humanos no mundo. Revista Ars Historica, ISSN 2178-244X, nº17, , p. 18-36., jul./dez. 2018.
FERREIRA Andrey Cordeiro. Colonialismo, capitalismo e segmentaridade: nacionalismo e internacionalismo na teoria e política anticolonial e pós-colonial. Revista Sociedade e Estado, v. 29, n. 1, Janeiro/Abril 2014.
FREGOLET, T.; SCHNEIDER, A. L. 1940: o ano que o Brasil oficial se voltou para o Oeste brasileiro. Revista Territórios e Fronteiras, [S. l.], v. 16, n. 1, p. 275–295, 2023.
FUNES, Eurípedes. Sertão Cerrado. In: SILVA, S.; PIETRAFESA, J.; FRANCO, J.; DRUIVIMOND, J.; TAVARES, G. (Orgs.). Fronteira Cerrado: Sociedade e Natureza no Oeste do Brasil. Goiânia: Ed. PUC/Gráfica e Editora América, 2013.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Trad: Sérgio Faraco. – Porto Alegre, RS: L&MP, 2019.
GUNDER FRANK, Andre. Acumulação dependente e subdesenvolvimento: repensando a teoria da dependência. São Paulo: Editora brasiliense: 1980.
HAESBAERT, Rogério. Viver no limite: território e multi/transterritorialidade em tempos de in-segurança e contenção. - 1° ed. - Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.
KRENAK, Ailton. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
LIMA FILHO, Manuel Ferreira. Karajá de Aruanã. In: MOURA, Marlene Castro Ossami de (org.). Índios de Goiás: uma perspectiva histórico-cultural. Goiânia: Ed. da UCG/Ed. Vieira/Ed. Kelps, 2006.
MARTINS, José de Souza. A emancipação do Índio e a emancipação da terra do índio. In: HISTÓRICO DA EMANCIPAÇÃO. São Paulo. 1979. Comissão Pró-Índio/SP. 1. ed. São Paulo: Ed. Parma Ltda, 1979.
MARX, Karl. O Capital: crítica e economia política. Livro Primeiro. O processo de produção do capital. Vol. II. Trad.: Reginaldo Sant’Anna.- 8 ed. - São Paulo: Difusão Editorial S.A, 1968.
MEDRADO, Joannes de Souza. Povo Karajá de Aruanã/GO: território e vida indígena. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Câmpus Cora Coralina, Universidade Estadual de Goiás, 2021.
NEVES, Fernando Arthur de Freitas. O discurso dos planejadores na Amazônia e a cultura política de realização. Secuencia, México, n. 108, 2020.
NUNES, Eduardo S. Transformações Karajá: os “antigos” e o “pessoal de hoje” no mundo dos brancos. Tese (Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social). Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
NUNES, Eduardo S. O território das onças e a aldeia dos brancos: lugar e perspectiva entre os Karajá de Buridina (Brasil Central) », Journal de la Société des américanistes [En ligne], 99-2. 2013.
OLIVEIRA, A. U de. Amazônia: monopólio, expropriação e conflitos. Campinas: Papirus, 1993.
PEDROSO, Dulce Madalena R. Avá-Canoeiro: a terra, o homem, a luta. Goiânia: Ed. UCG, 1990.
PEREIRA, Flávio de Leão Bastos. Genocídio indígena no Brasil: o desenvolvimentismo entre 1964 e 1985. Curitiba: Juruá, 2018.
PORTELA, Cristiane de Assis. Nem ressurgidos, nem emergentes: a resistência histórica dos Karajá de Buridina em Aruanã-GO (1980-2006). Dissertação (Mestrado) – Programa de Mestrado em História da Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal de Goiás. UFG, Goiânia, 2006.
RODRIGUES, Clayton Emanuel; SANTANA, Cleildes Marques de. Reprodução colonial capitalista e resistências indígenas: estudo comparativo entre Brasil e México. Configurações [online], 25 | 2020.
SANTOS, Alex Mota dos. Choques de territorialidades nas terras indígenas de Goiás/Brasil. Revista Territorial - Goiás, v.5, n.1, p.50-64, jan./jun. 2016.
SOUZA, Eric Ferreira de; CALÇAVARA, Lilian Bradnt (orgs.). Narrativas Karajá. Palmas, TO: IPHAN - Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 2016.
SILVA, Lorrane Gomes da; LIMA, Sélvia Carneiro de. O povo Indígena Karajá de Aruanã/GO: ressignificações socioculturais. Ateliê Geográfico, Goiânia-GO, v. 11, n. 3, p. 155-169, dez. 2017.
SILVA, Lorrane Gomes da; LIMA, Sélvia Carneiro de. NAZARENO, Elias. O povo Karajá de Aruanã-GO/Brasil: turismo, território e vida indígena. Tempos Históricos, v. 23, p. 216-240, 1º semestre de 2019.
TRINIDAD, Carlos Benítez. A questão indígena sob a ditadura militar: do imaginar ao dominar. Anuário Antropológico, Brasília, UnB, v. 43, n. 1: 257-284, 2018.
TRINIDAD, Carlos Benítez. Um espejo em medio a um teatro de símbolos: el indio imaginado por el poder y sociedad brasileña durante la dictadura civil-militar (1964-1985). 2017. 537 f. Tese (Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento) - Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Educação, Salvador, 2017.
TRINIDAD, Carlos Benítez; OLIVEIRA, Maria Eduarda; BICALHO, Poliene Soares dos Santos. A questão indígena sob a Ditadura Militar e seus desdobramentos em Goiás. In: BICALHO, Poliene S. S. MOURA; Marlene Ossami de; INY-KARAJÁ, Vanessa Hãtxu. (Orgs.). Povos Originários. Goiânia, Edições Goiás +300, 2023.
VIANA, Nildo. A Consciência da História: ensaios sobre o Materialismo-Histórico Dialético. - 2° ed. - Rio de Janeiro: Achiamé, 2007.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista de Derecho Social y Ambiental

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
El(los) autor(es) acepta(n) y declara(n) que:
- Ha(n) proporcionado información precisa y veraz y no ha(n) creado una identidad falsa ni utilizado subterfugios con la intención de engañar a personas, instituciones o de obtener beneficios de cualquier naturaleza;
- Es(son) el(los) único(s) responsable(s) de toda la información proporcionada y está(n) sujeto(s) a las implicaciones administrativas y legales derivadas de declaraciones inexactas o falsas (Artículos 298 y 299 del Código Penal Brasileño) que puedan causar perjuicios a la Revista o a terceros;
- No ha(n) utilizado la Revista para fines ilegales, ilícitos o prohibidos, ni para acciones que violen la privacidad o los derechos de terceros, incluidos los derechos de autor o de propiedad intelectual.