GALIBI MARWORNO VERSUS MILITARES:
ENTRE BÚFALOS SALVAJES Y ARREBATAMIENTOS TERRITORIALES EN LA AMAZONÍA CARIBEÑA
Palabras clave:
Indigenismo; Memoria Indígena; História Indígena; Pueblo Galibi Marworno.Resumen
El artículo analiza el histórico de desterritorialización y reterritorialización del Pueblo Galibi Marworno en la Tierra Indígena Uaçá, actual municipio de Oiapoque/AP, en la segunda mitad del siglo XX. Las narrativas sobre la invasión del territorio para la práctica de ganadería extensiva componen un histórico de arbitrariedades y, en consecuencia, de ruptura de los arreglos socioambientales indígenas, operados por medio del consorcio entre el órgano indigenista y el ejército brasilero, con el supuesto objetivo de promover la seguridad alimenticia de los habitantes del río Uaçá por medio de la cría de búfalos. La memoria indígena sobre los eventos es problematizada a partir de la literatura histórica y antropológica de documentos del órgano indigenista que tratan el asunto, en contraposición a los archivos personales del muchê Koko Tavi, anciano Galibi Marworno ya fallecido, quien vivenció el proceso. La combinación de documentos demuestra que el despojo solamente fue interrumpido tras treinta años de lucha, por causa de la demarcación y homologación de la Tierra Indígena Uaçá, al finalizar la década de 1990.
Referencias
ASSIS, Eneida Côrrea de. Escola Indígena, uma “frente ideológica? 1981. 100 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – PPGAS/Universidade de Brasília, Brasília, 1881. Disponível em: https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=ASSIS%2C+Eneida.+Escola+Ind%C3%ADgena%2C+uma+%E2%80%9Cfrente+ideol%C3%B3gica%3F+&btnG. Acesso em: 17.nov.2021.
BANCO DO NORDESTE. Manual de impactos ambientais: orientações básicas sobre aspectos ambientais de atividades produtivas. Fortaleza: Banco do Nordeste, 1999.
BATISTA, Ramiro Esdras Carneiro. Keka Imawri: narrativas e códigos da guerra do fim do mundo. Belo Horizonte, Ed. Comissão Mineira, 2020.
BELTRÃO, Jane Felipe & BATISTA, Ramiro Esdras Carneiro. Sr. Uwet, a tutela e o indigenismo. Espaço Ameríndio. Porto Alegre. V 12, no. 2, p. 10-26, 2018. Disponível em: https://seer.ufgrs.br/index.php/EspacoAmerindio. Acesso em: 13.jul.2018.
BISAGGIO, Eduardo Lage et al. Búfalos Ferais (Bubalus bubalis) em Áreas Protegidas: um estudo de caso na Reserva Biológica do Guaporé, RO. Biodiversidade Brasileira-BioBrasil, no. 2, p. 243-260, 2013. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/261759526_Bufalos_Ferais_Bubalus_bubalis_em_Areas_Protegidas_um_estudo_de_caso_na_Reserva_Biologica_do_Guapore_RO.Acesso em: 13.nov.2018.
BRASIL. Decreto Número 298, de 29 de Outubro de 1991. Homologa a demarcação administrativa da Área Indígena Uaçá, no Estado do Amapá. Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D298.htm .Acesso em: 13.nov.2021.
BRASIL. Resolução CONAMA Nº 1 DE 23/01/1986. Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=95508. Acesso em: 20.out. 2020.
CIMI – Conselho Indigenista Missionário. A Estrada BR 156 vai cortar a reserva dos índios Karipuna Galibis Palikur In: Mensageiro. Nº. 6, p. 13-16, 1980. Disponível em: https://onedrive.live.com/?authkey=%21AIyhgkQbA9J48ds&cid=9EA0EE263A9D4C09&id=9EA0EE263A9D4C09%212731&parId=9EA0EE263A9D4C09%21108&o=OneUp. Acesso em: 03.mar.2022.
DOMINGUES, Eloisa (Coord.). Uso da terra no Estado do Amapá. Amapá: IBGE, 2004. (Relatório técnico inédito)
FOLHA DE SÃO PAULO. Avião dos EUA é resgatado no Amapá. Edição de 23 de julho de 1995. Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/7/23/mundo/14.html. Acesso em: 05.jul. 2020.
MARQUES, José Ribamar Felipe (Coord.). Búfalos – o produtor pergunta, a Embrapa responde. Brasília: EMBRAPA, 2000. Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/103213/1/500perguntasbufalos.pdf Acesso em: 04. mar. 2022.
MEIRA, Sílvio. Fronteiras Setentrionais: 3 séculos de lutas no Amapá. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1989.
MONTEIRO, Fred Júlio Costa. Impactos ambientais causados pelos búfalos asselvajados nos campos inundáveis da Estação Ecológica de Maracá-Jipioca (Costa Atlântica do Amapá). 2009. 93 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade Tropical). Universidade Federal do Amapá. 2009. Disponível em: https://www2.unifap.br/ppgbio/files/2010/05/fred.pdf. Acesso em: 17.out. 2021.
OLIVEIRA, Reginaldo Gomes. O Rio Branco no contexto da Amazônia Caribenha: aspectos da colonização europeia entre o século XVI e XVIII In: MARTINS, Estevão Chaves de Rezende & MOREIRA, Felipe Kern. As relações internacionais na fronteira norte do Brasil: coletânea de estudos. Boa Vista: EDUFRR, 2011. p. 29-59.
PORTAL R-7. Amapá vive caos ambiental. 2015. Fonte: https://noticias.r7.com/cidades/com-criacao-de-bufalos-descontrolada-amapa-vive-caos-ambiental-03082015. Acesso em: 01.nov.2021.
RICARDO, Carlos Alberto. (Org.). Povos Indígenas no Brasil. CEDI, 1983.
RONDON, Cândido Mariano da Silva. Índios do Brasil: das cabeceiras do rio Xingu, rios Araguaia e Oiapoque. Brasília: Senado Federal, 2019 [1944 provavelmente].
SILVA, Meire Adriana da. Galibi Marworno, Palikur, Galibi Kaliña e Karipuna: demarcando territórios e territorializações – Oiapoque/AP–Amazônia. 2020. 420 f. Tese de Doutorado – UNIFESP, 2020. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/193410 Acesso em: 03 mar. 2022.
SOUZA LIMA, Antonio Carlos de. Um grande cerco de paz: poder tutelar, indianidade e formação do Estado no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
ZAGHETTO, Sonia. Histórias de Oiapoque – Com o arquivo e as memórias de Rocque Pennafort. Brasília, Annabel Lee, 2019.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
El(los) autor(es) acepta(n) y declara(n) que:
- Ha(n) proporcionado información precisa y veraz y no ha(n) creado una identidad falsa ni utilizado subterfugios con la intención de engañar a personas, instituciones o de obtener beneficios de cualquier naturaleza;
- Es(son) el(los) único(s) responsable(s) de toda la información proporcionada y está(n) sujeto(s) a las implicaciones administrativas y legales derivadas de declaraciones inexactas o falsas (Artículos 298 y 299 del Código Penal Brasileño) que puedan causar perjuicios a la Revista o a terceros;
- No ha(n) utilizado la Revista para fines ilegales, ilícitos o prohibidos, ni para acciones que violen la privacidad o los derechos de terceros, incluidos los derechos de autor o de propiedad intelectual.