ASPECTOS DA CENSURA AO TEATRO OFICINA NOS ANOS 1960

Autores

  • Daniel Martins Valentini Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Palavras-chave:

Teatro Oficina, Censura, Ditadura Militar, Repressão, Engajamento.

Resumo

O Teatro Oficina esteve entre os grupos de artistas brasileiros que receberam o sopro modernizador da primeira geração de modernos, posicionando-se entre as preocupações do agitprop e dos formalistas vanguardistas, assumindo uma preocupação em refletir sobre a cultura brasileira por um viés esquerdista, questionando o imperialismo, as relações de produção e crise da burguesia. Com o golpe de 1964, o teatro “engajado” foi colocado na mira das forças armadas, que agiram através de diferentes tipos de pressões para desestabilizar os grupos mais combativos. Pretendemos discutir a censura de algumas peças apresentadas pelo Oficina no período, objetivando auxiliar no entendimento sobre a repressão aos intelectuais.

Biografia do Autor

  • Daniel Martins Valentini, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
    Graduado em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2006). Mestre em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2011). Doutor pelo mesmo Programa. Pesquisador do Núcleo de Estudos em História: Trabalho, Ideologia e Poder, inserido na linha de pesquisa Ontologia, História e Arte. Autor da obra Entre a censura e a desordem fecunda: a constituição do Teatro Oficina (1961-1970) (2013, 238 p.) e de artigos sobre o mesmo Oficina. 

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Publicado

2018-07-04

Edição

Seção

ARTIGO ACADÊMICO

Como Citar

ASPECTOS DA CENSURA AO TEATRO OFICINA NOS ANOS 1960. Revista Temporis[ação] (ISSN 2317-5516), [S. l.], v. 18, n. 1, p. 217–236, 2018. Disponível em: //www.revista.ueg.br/index.php/temporisacao/article/view/5638.. Acesso em: 2 maio. 2025.