A VOZ MÉDIA E A VOZ REFLEXIVA: AFINIDADES E DIVERGÊNCIAS

Autores

  • Déborah Magalhães de BARROS UEG-UnU Goiás

Resumo

Neste artigo, propomos uma discussão acerca das configurações das vozes média e reflexiva, estabelecendo, na medida do possível, uma comparação sobre algumas características formais e semânticas delas na língua portuguesa em relação a outras línguas. Para isso, definimos alguns critérios considerando afinidades e divergências sobre a voz média em relação à passiva e à reflexiva, observando como esses critérios se confirmam ou se refutam nos dados analisados.  As vozes média e reflexiva são motivo de várias divergências quanto às suas distinções e isso se deve, em parte, pela não disitinção entre os critérios semânticos e sintáticos em relação  às classificações, bem como aos limites distintivos entre elas. Para nos posicionarmos diante disso, recorremos a Benveniste (2005), Camacho (2002, 2003),  Kemmer (1993, 1994), Keenan e Dryer (2007) e Palmer (1994) para estabelecermos os critérios de distinção dos tipos de voz, sobretudo, os inerentes à marcação morfossintática  e  ao significado dessas vozes em relação à centralidade e ao  afetamento do sujeito.

Palavras-chave: Voz média. Voz reflexiva. Afetameto do sujeito. Marca morfossintática.

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Publicado

2015-07-03

Edição

Seção

ARTIGO ACADÊMICO

Como Citar

A VOZ MÉDIA E A VOZ REFLEXIVA: AFINIDADES E DIVERGÊNCIAS. Revista Temporis[ação] (ISSN 2317-5516), [S. l.], v. 14, n. 1, p. 92–110, 2015. Disponível em: //www.revista.ueg.br/index.php/temporisacao/article/view/3563.. Acesso em: 2 maio. 2025.