CONHECIMENTO DE ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA SOBRE O CONSUMO DE NARGUILÉ
DOI:
https://doi.org/10.31668/movimenta.v16i1.13451Palavras-chave:
Fisioterapia, Cachimbo de água, Estudantes, TabagismoResumo
OBJETIVO: Avaliar o nível de conhecimento de acadêmicos de Fisioterapia sobre os efeitos do narguilé, relacionar o nível de conhecimento com o perfil sociodemográfico e com o período cursado. MÉTODOS: Estudo transversal e analítico, realizado com 153 alunos de uma universidade privada de Goiás. Os instrumentos empregados foram um formulário com dados sociodemográficos e um questionário com 20 questões objetivas, sendo 18 sobre os efeitos do narguilé na saúde, e 2 sobre o papel do profissional da saúde no controle ao tabagismo. RESULTADOS: O conhecimento foi alto nas questões relacionadas ao prejuízo do hábito de fumar narguilé na saúde, às doenças pulmonares causadas pelos agentes tóxicos e às doenças infecciosas transmitidas pelo bocal. Em relação aos níveis de alcatrão e nicotina, e a influência do uso contínuo do narguilé no desenvolvimento de Diabetes Mellitus e infertilidade o conhecimento foi baixo. A maioria reconhece a importância do papel do profissional da saúde no controle do tabagismo. A média de acertos dos acadêmicos com companheiros e daqueles com renda mensal familiar de até 4 salários-mínimos foi significativamente maior (p = 0,01), enquanto o período cursado não interferiu nos resultados. CONCLUSÃO: Os estudantes apresentam baixo conhecimento sobre os efeitos do narguilé em relação a questões relevantes, o que desperta a necessidade de rever os conteúdos programáticos e os objetivos pedagógicos das disciplinas afins, a fim de melhor preparar o aluno para desempenhar efetivamente seu papel no controle do tabagismo.
Palavras-chave: Fisioterapia. Cachimbo de água. Estudantes. Tabagismo.