CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA DE PREENSÃO PALMAR, SINTOMAS OSTEOMUSCULARES, QUALIDADE DE VIDA E PERCEPÇÃO DE SAÚDE EM IDOSAS ATIVAS
DOI:
https://doi.org/10.31668/movimenta.v15i2.12867Palavras-chave:
Qualidade de vida, idoso, sintomas osteomusculares., força de preensão palmarResumo
Diante do aumento da expectativa de vida é necessário compreender como se comporta a força de preensão palmar, os sintomas osteomusculares e a percepção da qualidade de vida de idosas fisicamente ativas. O objetivo do estudo foi avaliar e correlacionar a força de preensão palmar, os sintomas osteomusculares e a qualidade de vida de idosas ativas da UNATI PUC Goiás. Compuseram a amostra 59 idosas (68±6,74 anos), avaliadas por meio dos questionários epidemiológico, nórdico de sintomas osteomioarticulares, WHOQOL-Bref para qualidade de vida e o dinamômetro hidráulico Saehan® para avaliar a força de preensão palmar. A estatística foi realizada pelo software SPSS, versão 20.0. Avaliou-se a normalidade com o teste Kolmogorov-Smirnov e as variáveis paramétricas e não paramétricas pelos índices de correlação de Pearson e Spearman respectivamente. As idosas apresentaram boa percepção de qualidade de vida geral (65,74 a média no WHOQOL-Bref) cuja correlação foi positivamente associada com todos os domínios avaliados. Correlações positivas foram encontradas entre Índice de Massa Corporal (IMC) e dores de joelho (0,318), força de preensão palmar e estatura (0,453) e entre sintomas osteomusculares e as variáveis dor muscular e articular. Concluiu-se que o IMC, os sintomas osteomusculares e o declínio de força muscular se correlacionam negativamente com a qualidade de vida, porém o convívio social e a prática de atividade física podem minimizar as alterações físico-funcionais.