O Existencialismo em "O velho e o mar" de Ernest Hemingway: angústia, desamparo e desespero

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DOI:

https://doi.org/10.5281/10.5281/zenodo.4118897

Resumo

A obra O velho e o mar, de Ernest Hemingway, é mundialmente conhecida, vencendo o prêmio Pulitzer em 1953 e o Nobel em Literatura em 1954. É uma das obras mais importantes do autor e da literatura mundial pois retrata o relato ficcional de Santiago, um velho pescador que há oitenta e quatro dias não pesca um peixe, quando finalmente consegue fisgar um grande peixe, inicia-se um conflito interno e externo entre a sorte e a necessidade de pescar para sobreviver. O romance é, por muitos, considerado uma alegoria e assim traz significados que podem repercutir em nossa vida particular. O presente trabalho almejou estudar a obra O velho e o mar sob uma perspectiva existencialista, admitindo que se trata de uma alegoria que representa os conceitos existencialistas de angústia, desamparo e desespero, propostos por Jean-Paul Sartre em sua obra O Existencialismo é um Humanismo. Portanto, trata-se de uma crítica literária que busca abordar os conceitos existencialistas a partir da obra analisada. Santiago representa, para o existencialismo, um herói pois determina sua essência a partir de escolhas livres, autônomas, e mesmo com a derrota iminente, permanece convicto de que é o autor da própria história, da própria essência.

Biografia do Autor

  • Maria Eugênia Curado, Universidade Estadual de Goiás (UEG)

    Licenciada em Letras Português/Inglês pela Faculdade de Filosofia Cora Coralina, Mestre em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás e Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Docente do PPGIELT – Programa de Pós Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias da Universidade Estadual de Goiás.

    Lattes iD: http://lattes.cnpq.br/9079675234062860

    Orcid iD: https://orcid.org/0000-0001-7737-210X

    E-mail: curadoeugenia@hotmail.com

  • Gabriel José da Silva Neto, Universidade Estadual de Goiás (UEG)

    Bacharel em Direito pelo Centro Universitário de Anápolis (UniEvangélica), mestrando em Educação, Linguagem e Tecnologias pela Universidade Estadual de Goiás. Aluno do PPGIELT – Programa de Pós Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias da Universidade Estadual de Goiás.

    Lattes: http://lattes.cnpq.br/5918964061410220

    Orcid iD:  https://orcid.org/0000-0001-6139-6350

    E-mail: gabrieljsn@hotmail.com

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Publicado

2019-06-30

Edição

Seção

Temática Livre: Estudos Literários

Como Citar

O Existencialismo em "O velho e o mar" de Ernest Hemingway: angústia, desamparo e desespero. (2019). Via Litterae (ISSN 2176-6800): Revista De Linguística E Teoria Literária, 11(1), 77-93. https://doi.org/10.5281/10.5281/zenodo.4118897