POVOS KARAJÁ, TAPUIO E AVÁ-CANOEIRO: DESAFIOS DE (RE)EXISTÊNCIA

Autores

  • Lorranne Gomes da Silva UEG - Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Cora Coralina, Cidade de Goiás
  • Sélvia Carneiro de Lima INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS (IFG)/Inhumas/Goiás
  • Edevaldo Aparecido de Souza

Palavras-chave:

Povo indígena Karajá, Povo indígena Avá-Canoeiro, Povo indígena Tapuio, Re (existência).

Resumo

No território goiano há atualmente três povos indígenas aldeados: Karajá, Tapuio e Avá-Canoeiro. A localização de suas Terras Indígenas revelam o processo de conquista do interior do atual território brasileiro pelos colonizadores e as políticas de ocupação e desenvolvimento econômico adotados no Brasil referentes as regiões interioranas.  A (re)existência indígena até os dias de hoje contra toda sorte de pressões e violências em afirmarem sua origem étnica e o valor atribuído aos seus territórios ancestrais revelam uma resiliência que vai sendo fortalecida nos seus projetos próprios de futuro. Este trabalho foi desenvolvido a partir de pesquisa qualitativa com pesquisa bibliográfica, trabalhos de campo e entrevistas. Autores como Lima (2010); Moura (2008); Silva (2010, 2016), dentre outros foram essenciais para o desenvolvimento da pesquisa.

Biografia do Autor

  • Lorranne Gomes da Silva, UEG - Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Cora Coralina, Cidade de Goiás

    Doutora em Geografia pela Universidade Federal de Goiás, Instituto de Estudos e Pesquisas Socioambientais/IESA, câmpus Goiânia (2016). Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Goiás, Instituto de Estudos e Pesquisas Socioambientais/IESA, câmpus Goiânia (2010). Graduada em Geografia pela Universidade Estadual de Goiás, câmpus Cora Coralina, Cidade de Goiás (2008). Foi professora da Licenciatura Intercultural Indígena da UFG/Goiânia de 2011 a 2013 e do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual de Goiás, câmpus de Quirinópolis, de 2010 a 2016. Atualmente é professora do curso de Tecnologia em Gestão de Turismo e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade do câmpus Cora Coralina, Cidade de Goiás. Tem atuado principalmente nos seguintes temas: Elaboração e Execução de Projetos; Metodologia Científica; Tópicos Culturais; Narrativas e Literatura Indígena; Geografia Cultural; Teoria do Conhecimento Geográfico; Geografia de Goiás; Educação Indígena; Diversidade, cultura e meio ambiente; Povos Indígenas de Goiás (Tapuia, Avá-Canoeiro, Tapirapé, Karajá, Xavante); Comunidades Tradicionais; Turismo em Terras Indígenas.

  • Sélvia Carneiro de Lima, INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS (IFG)/Inhumas/Goiás
    Doutora, mestre e licenciada em Geografia pela Universidade Federal de Goiás. Especialização na área de Educação e em Orientação Educacional. Professora de Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Campus Inhumas. Participou da elaboração da Matriz Curricular de Geografia, para a Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação de Goiás-SEDUC-GO. Foi coordenadora da Educação Escolar Indígena em Goiás. É integrante e ex-coordenadora do Grupo de pesquisa Geografia, Sujeito e Existência - Laboter/UFG, e do grupo Geografia, Literatura e Arte - USP, ambos vinculados ao CNPq. Tem experiência com ensino de Geografia, formação de professores e de Coordenadores Pedagógicos. Área de pesquisa: Território, territorialidades, Cerrado, povos Karajá de Goiás, literatura indígena. ATUALMENTE É PROFESSORA DO INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS (IFG), CÂMPUS DE INHUMAS

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Publicado

2018-07-04

Edição

Seção

DOSSIÊ LEI 11.645/08 HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA

Como Citar

POVOS KARAJÁ, TAPUIO E AVÁ-CANOEIRO: DESAFIOS DE (RE)EXISTÊNCIA. Revista Temporis[ação] (ISSN 2317-5516), [S. l.], v. 18, n. 1, p. 146–171, 2018. Disponível em: //www.revista.ueg.br/index.php/temporisacao/article/view/6913.. Acesso em: 1 maio. 2025.