RUY BELO, CORPO LACUNAR

Autores

  • Aline Duque Erthal UFF/Capes

Palavras-chave:

Poesia, paisagem, subjetividade, corpo, Ruy Belo

Resumo

A passagem do tempo é uma das linhas de força da poética de Ruy Belo. A visibilidade manifesta dos corpos humanos, além de configurar um espaço de crítica e denúncia da exploração econômica, social e política, evidencia o processo do envelhecimento, que é observado também na paisagem. Apoiando-se nas teorias de Michel Collot, Maurice Merleau-Ponty e Paul Ricoeur, este artigo pretende demonstrar que o sujeito poético beliano forma, com o mundo e com a linguagem, uma carne única, embora lacunar. Percorrendo-se a edição organizada pela Assírio & Alvim, que reúne os nove livros publicados por Ruy Belo e outros poemas dispersos, verifica-se a tensão entre cisão e pertencimento do sujeito à paisagem, e observa-se como as relações com a linguagem e o mundo envolvem um compromisso ético do poeta português – consigo mesmo, com o escrever e com o outro.

Biografia do Autor

  • Aline Duque Erthal, UFF/Capes
    Doutoranda em Letras (Literatura Portuguesa) na Universidade Federal Fluminense (UFF), com bolsa da Capes. Possui mestrado em Letras (Literatura Portuguesa) pela mesma universidade; especialização em Literaturas e Culturas de Língua Portuguesa: Portugal e África, também pela UFF; e graduação em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2003).

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Publicado

2015-07-03

Edição

Seção

ARTIGO ACADÊMICO

Como Citar

RUY BELO, CORPO LACUNAR. Revista Temporis[ação] (ISSN 2317-5516), [S. l.], v. 14, n. 2, p. 06–26, 2015. Disponível em: //www.revista.ueg.br/index.php/temporisacao/article/view/3304.. Acesso em: 20 maio. 2024.