PATRIMÔNIO E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

A ARTE DO GRAFITE NO BECO DA CODORNA

Autores

Resumo

A importância da arte em si deve ser debatida em todos os espaços. Pensando no contexto patrimonial, deve-se pensar também em bens públicos, monumentos históricos e culturais, na relação da arte presente nos monumentos. Desse modo, considerar as relações históricas em monumentos históricos e em patrimônio, na cultura e arte presentes no Centro de Goiânia, um local nos faz ter maior atenção para estabelecer esta correlação: O Beco da Codorna. E, assim, busca-se pensar em como O Beco da Codorna, pode ser considerado um local importante na educação patrimonial de Goiânia? Desta forma, faz-se necessário (re)pensar os museus, as categorias de arte e as mediações produzidas com os espectadores destas instituições. O procedimento metodológico utilizado para realização da pesquisa foi a revisão bibliográfica, utilizando artigos, livros, revistas acadêmicas científicas on-line, sites e vídeos. Neste espaço do Beco da Codorna, é onde se promovem os eventos culturais, como: dança - Hip-Hop, Breakdance; apresentações musicais e outras manifestações artísticas, dentre os quais, o “museu do Centro de Goiânia”, pode ser pensado como local de importância de integração em educação e arte. Por provocar esses vários sentimentos estéticos, pode-se repassar aos estudantes nas escolas como aquele local também tem a sua própria arte; quebrar preconceitos, transitar entre História e Arte e a importância do grafite como manifesto da própria arte, realizada em locais abertos da cidade goiana. As considerações parciais deste artigo consideram o grafite uma arte integradora em saberes, porque dá acesso a acessibilidade, na quebra de preconceitos sociais e valoriza os sons que nascem do beco.

Biografia do Autor

  • Thais Alves MARINHO, Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)

    Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Goiás (UFG, 2004), também em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás, 2003). Fez especialização em Políticas Públicas pela Universidade Federal de Goiás, onde também fez o mestrado em Sociologia (2008). É doutora em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB) e Pós-Doutora em Ciências Sociais pela Unisinos, atua como pesquisadora do Grupo de Pesquisa Cultura, Memória e Desenvolvimento-CMD (CNPQ/UnB) e é líder do Grupo de Pesquisa Memória Social e Subjetividade (CNPQ/PUC Goiás). É editora adjunta da Revista Arquivos do CMD/UnB e editora da Revista Mosaico/PPGHIST/PUC Goiás. Atua como docente desde 2005 quando foi professora da UEG, já atuou como professora substituta na UFG. Atualmente, coordena o Programa de Pós-Graduação em História e é professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião/PUC Goiás. Tem experiência na área de Metodologia do Ensino, Sociologia da Educação, Sociologia do Conhecimento, Sociologia da Cultura, Sociologia do Desenvolvimento, Sociologia Rural, História Cultural, Micro-História, Filosofia das Ciências Sociais, Sociologia da Religião, Teoria Sociológica, Ciência Política, com ênfase em Políticas Públicas Culturais e Ambientais. Realiza pesquisas sobre os seguintes temas: economia criativa e solidária, subjetividade, multiculturalismo,relações étnico-raciais, pós-modernidade, educação, globalização, consumo, identidade, cultura, trabalho, territorialidade, políticas públicas. Autora do livro Kalunga: os donos da terra (2019). 

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Publicado

2021-06-24

Edição

Seção

DOSSIÊ EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: HISTÓRICO, CONCEITOS E PROCESSOS

Como Citar

PATRIMÔNIO E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: A ARTE DO GRAFITE NO BECO DA CODORNA. Revista Temporis[ação] (ISSN 2317-5516), [S. l.], v. 21, n. 01, p. 21, 2021. Disponível em: //www.revista.ueg.br/index.php/temporisacao/article/view/10562.. Acesso em: 2 maio. 2025.