PERCEPÇÃO SOCIAL E DESINFORMAÇÃO: OS EFEITOS DAS FAKE NEWS NOS SERVIÇOS POLICIAIS E O PAPEL DA EDUCAÇÃO CRÍTICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31668/7hvyrp76

Palavras-chave:

Fake News; Segurança Pública; Desinformação.

Resumo

O fenômeno das fake news consolidou-se como um desafio relevante em diversos setores da sociedade, afetando especialmente a segurança pública. Este artigo investiga os impactos da desinformação na percepção social dos serviços policiais no Brasil, abordando a função social da comunicação, a trajetória histórica das notícias falsas, suas principais características e os efeitos negativos que geram. Fundamentado na teoria do agir comunicativo de Habermas, o estudo destaca a centralidade da linguagem e da comunicação na construção da opinião pública e na legitimação das instituições democráticas. As fake news, marcadas por apelos emocionais, sensacionalismo e intencionalidade, minam a confiança nas instituições estatais e dificultam a cooperação entre sociedade e forças de segurança. Com base em revisão de literatura e dados empíricos, evidenciam-se também os impactos operacionais e jurídicos da desinformação, como o deslocamento indevido de recursos, o aumento do pânico social e a fragilização da imagem institucional das polícias. Diante desse cenário, propõem-se estratégias de enfrentamento que incluem ações intersetoriais, campanhas educativas, monitoramento de conteúdos e parcerias com mídias confiáveis. O artigo defende, ainda, a necessidade urgente de uma formação docente crítica e de uma educação cidadã pautada no letramento midiático, visando ao fortalecimento da consciência crítica da população frente aos riscos da desinformação

Biografia do Autor

  • Gislene Lisboa de Oliveira, Universidade Estadual de Goiás - UEG

    Doutora em Educação (PUC-GO, 2019), com pesquisa em Políticas Públicas e EaD. Atualmente é docente da Universidade Estadual de Goiás (UEG), atuando no Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede (CEAR) nos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e História, além de integrar o Programa de Ensino e Aprendizagem em Rede (PEAR). É professora permanente do Mestrado em Educação, Gestão e Tecnologia na Unidade Acadêmica de Luziânia (UEG). Desenvolve atividades nas áreas de trabalho docente na EaD, tecnologia e educação, formação docente, estágio curricular e ensino de Ciências e Biologia.

Publicado

2025-08-26