O aprender a ler como exercício de liberdade

Autores

  • Cleide Silvério Almeida
  • Priscila Cassanti Sil Pereira
  • Rita Margareth Passos

Palavras-chave:

Educação. Complexidade. Criatividade. Transdisciplinaridade.

Resumo

O artigo configura-se como uma leitura do filme O aluno, de Justin Chadwick, expressa numa análise reflexiva respaldada nos estudos da complexidade e educação sob a ótica de Edgar Morin (2001). O filme descreve a experiência real de Kimane Ng’ang’a Maruge, exguerrilheiro durante o levante Mau Mau, no Quênia, nos anos 1950, que aos 84 anos entrou para a escola primária de seu país para aprender a ler. O objetivo é compreender os impactos das buscas pessoais sobre a escola, a educação e os contextos sociais mais amplos. A análise reflexiva, de cunho interpretativo hermenêutico, valeu-se do aparato textual linguístico e histórico apresentado no filme e de seus impactos sobre o universo de significação dos autores do texto, para expressar as características criativas e transdisciplinares da proposta pedagógica tecida na escola. Pode-se constatar, na análise realizada, a força dos sujeitos da educação, que chega a suplantar os limites impostos pelos condicionamentos externos à escola. Desse modo, o artigo apresenta análises sobre a dinâmica complexa que envolve os sujeitos da educação, os processos construídos no interior da escola e seus reflexos no microespaço e no macroespaço sociais.

Downloads

Publicado

2018-08-29

Como Citar

O aprender a ler como exercício de liberdade. (2018). Revista Plurais - Virtual (e-ISSN 2238-3751), 7(2), 222-237. //www.revista.ueg.br/index.php/revistapluraisvirtual/article/view/8098