ESCRITA E PRÁTICA SOCIAL: UM OLHAR PARA A PRODUÇÃO DE GÊNEROS ACADÊMICOS
Palavras-chave:
Ensino. Escrita. Prática social. Multiletramentos.Resumo
As ações que permeiam as práticas de leitura e escrita no contexto do ensino superior constituem um campo instigante de pesquisa. Tendo em vista o trabalho como docente junto a um curso de graduação em Letras na modalidade a distância, tenho observado junto aos alunos fragilidades na compreensão leitora e dificuldades na produção escrita, especialmente no campo das leiturasteóricas e no processo de produção de ideias em textos acadêmicos. Diante disso, este trabalho objetiva problematizar a relação sujeito-leitura-escrita, a partir dos estudos do discurso e dos multiletramentos. O material de análise é constituído de um exemplar de resumo do gênero artigo acadêmico, escolhido pelo critério de participação em uma atividade de aula no ambiente virtual moodle, na disciplina de TCC, em um curso de formação de professores de uma instituição pública de ensino superior no Rio Grande do Sul. Trata-se de um recorte de um projeto maior, vinculado ao NEPELIN[1] e ao GEPETER[2]. As concepções teórico-metodológicas partem da perspectiva de ensino que evoca a questão do letramento como prática social, tal como propõe Street (2006/2014). Além disso, consideramos as reflexões desenvolvidas por Bakhtin (1997/2010), Rojo (2012) e Ribeiro (2017). Como resultados, identificamos que a leitura desenvolvida para o processo de escrita, muitas vezes é carente de compreensão, evidenciando a necessidade de um ensino que utilize materiais multimodais, uma vez que esses estão presentes na rotina dos acadêmicos.Além disso, observamos que o processo de autoria, revela o uso excessivo de paráfrases indevidas, bem como a não compreensão em torno da ideia de ser sujeito do próprio dizer.
[1]Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ensino de Linguagem (UFSM)
[2]Grupo de Estudos e Pesquisas em Tecnologias Educacionais em Rede (UFSM)
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