BAHSERIKOWI

CENTRO DE MEDICINA INDÍGENA DA AMAZÔNIA E A FORMAÇÃO DO KUMUÃ YEPAHMASÃ

Auteurs

  • Luciano Moura Maciel Centro de Medicina Indígena
  • João Paulo Lima Barreto

Mots-clés :

: Yepamahsã; Kumuã; Bahserikowi; conhecimentos; saúde; indígena

Résumé

O presente artigo tem como tema o estudo do sistema dos conhecimentos tradicionais indígenas sobre práticas de cuidado de saúde dos povos Yepamahsã que passaram a construir novas territorialidades na cidade de Manaus, vindo a reivindicar o respeito ao direito à saúde indígena. O objetivo geral deste artigo é abordar as conflituosidades entre a medicina biomédica e a medicina indígena no âmbito do trabalho dos especialistas Kumuã (Pajés). Os objetivos específicos são: expor a conexão da trajetória de vida do coordenador João Paulo Barreto com a criação do Bahserikowi e compreender o processo de formação dos Kumuã. A metodologia utilizada é a pesquisa de campo realizada no Bahserikowi, utilizando a observação e entrevistas com o coordenador e com os pajés. Os resultados obtidos na pesquisa foram o conhecimento sobre o processo de formação dos Kumuã e seus conflitos com a ciência biomédica, ao mesmo tempo a possibilidade de diálogo e complementariedade entre os saberes.

 

Biographies de l'auteur

  • Luciano Moura Maciel, Centro de Medicina Indígena
    Docteur en droits de l'homme de l'Université fédérale de Pará, Master en droit de l'environnement de l'Université de l'État d'Amazonas, Diplômé en droit de l'Université de l'État d'Amazonas, avocat, actif dans le domaine des droits des autochtones
  • João Paulo Lima Barreto
    Indigène du peuple Yepahmahsã (Tukano). Diplômée en Philosophie de l'Université Fédérale d'Amazonas (UFAM). Master en anthropologie sociale de l'UFAM et docteur en anthropologie sociale de l'UFAM

Références

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Publiée

2023-05-28

Numéro

Rubrique

Artigos - Dossiê Temático

Comment citer

BAHSERIKOWI: CENTRO DE MEDICINA INDÍGENA DA AMAZÔNIA E A FORMAÇÃO DO KUMUÃ YEPAHMASÃ. (2023). Revue De Droit Socio-Environnemental, 1(1), p-. 137. //www.revista.ueg.br/index.php/redis/article/view/12958

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