SATISFAÇÃO PROFISSIONAL, SINTOMAS PSICOLÓGICOS E OSTEOMUSCULARES EM FISIOTERAPEUTAS DE DIFERENTES ÁREAS DE ATUAÇÃO

Resumen

Introdução: Tendo seu início fortemente ligado à reabilitação, a Fisioterapia evoluiu com o passar dos anos e se tornou uma profissão que abrange todos os níveis de atenção à saúde. Apesar disso, ainda apresenta características que influenciam negativamente a saúde dos profissionais que a exercem. Objetivo: Comparar a satisfação profissional e os sintomas psicológicos e osteomusculares entre fisioterapeutas das especialidades de Terapia Intensiva, Neurofuncional, Traumato-Ortopédica, Dermatofuncional e Osteopatia. Metodologia: Estudo comparativo, transversal e quantitativo, realizado com 104 participantes, divididos em 5 grupos, sendo eles: Fisioterapia em Terapia Intensiva (UTI) (n=16), Neurofuncional (n=14), Traumato-Ortopédica Funcional (n=43), Dermato-Funcional (n=13) e Osteopatia (n=18). Utilizou-se o Questionário Sociodemográfico para a obtenção de dados pessoais, antropométricos e características profissionais; Questionário de Satisfação Profissional do Fisioterapeuta para avaliar a satisfação profissional; Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares para avaliação dos sintomas musculoesqueléticos; e o Self Report Questionnaire para identificar a presença de sintomas psicológicos menores. Os dados foram coletados de forma remota. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). Resultados: Indícios positivos de satisfação profissional foram identificados. No geral, nenhuma especialidade obteve pontuação mínima para sugerir a presença de comprometimento psicológico, embora Dermatofuncional e Terapia Intensiva tenham alcançado resultados próximos. Os sintomas osteomusculares foram mais frequentes nas regiões lombar (52,9%) e cervical (42,3%). Os profissionais da área de Terapia Intensiva apresentaram pior qualidade de sono e frequentes dores de cabeça. Conclusão: Não se evidenciou diferença significativa entre as especialidades nas variáveis analisadas.