LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM JOGADORES DE FUTEBOL NÃO PROFISSIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.31668/movimenta.v17i1.14460Palavras-chave:
Futebol. Lesões Esportivas. Sistema Musculoesquelético.Resumo
Introdução: A ocorrência de lesões musculoesqueléticas em atletas de alta competição, como os jogadores de futebol, é muito frequente e incapacitante, produzindo implicações diretas no rendimento desportivo e na qualidade de vida. Objetivo: Descrever a prevalência de lesões musculoesqueléticas e suas características em jogadores não profissionais de futebol. Metodologia: Estudo transversal e descritivo, com 182 praticantes de futebol de forma não profissional. Os participantes foram submetidos ao Inquérito de Morbidade Referida para identificar as lesões. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 25,2 anos, 100% dos pesquisados apresentaram pelo menos uma lesão, sendo que, 83 (45,6%) relataram apenas uma lesão, enquanto 99 (54,4%) duas ou mais. Em relação à posição em campo, os atacantes foram os mais acometidos com 92 lesões (50,5%). As lesões mais comuns foram as luxações com 70 casos (22,5%), estiramentos musculares 49 (15,8%), contratura muscular 47 (15,1%) e lesões ligamentares 34 (10,9%). Em relação aos sítios anatômicos mais acometidos, a coxa com 103 casos (33,1%), tornozelo 68 (21,9%), joelho 43 (13,8%) e perna 36 (8,4%). Quanto aos mecanismos de lesão, os mais citados foram o trauma direto com 61 ocorrências (19,6%), entorse 51 (16,4%), overuse e arrancada com 49 (15,8%) cada. Conclusão: Evidenciamos elevada prevalência de lesões musculoesqueléticas nos atletas não profissionais pesquisados, sendo que os membros inferiores foram os mais acometidos.