REPERCUSSÕES DE ORIENTAÇÕES DOMICILIARES NA MOBILIDADE TORÁCICA DE PACIENTES COM FIBROSE CÍSTICA

ORIENTAÇÕES DOMICILIARES NA FIBROSE CÍSTICA

Autores

  • Cássio Daniel Araújo da Silva
  • Mariana Araújo Goes da Mota
  • Nathália Cristina Oliveira de Souza
  • Ana Lúcia Nunes Diniz
  • Fernanda Figueredo Alves
  • Nelbe Nesi Santana Insituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz)

Palavras-chave:

Fibrose cística, Doença pulmonar, Caixa torácica, Flexibilidade, Avaliação

Resumo

Objetivo: Avaliar a mobilidade torácica através da cirtometria e do teste de sentar e alcançar (TSA) em crianças e adolescentes com fibrose cística (FC) antes e após 3 meses da aplicação de uma cartilha institucional de exercícios domiciliares. Material e métodos: Estudo tipo experimental, descritivo e analítico com crianças e adolescentes com FC colonizados por Pseudomonas aeruginosa. Foi realizada a mensuração da mobilidade torácica através da cirtometria e do TSA antes e após três meses da realização de exercícios domiciliares orientados através de cartilha, sendo comparadas as medidas entre si. Utilizou-se o método de Spearman para correlacionar as variáveis de interesse e comparação de médias para verificar a diferença entre os testes antes e após a realização dos exercícios. Resultados: Foram avaliados 10 pacientes na primeira fase do estudo, 80% do sexo feminino, com idade média de 14,9 anos. A medida alcançada no TSA foi de 44,1±10,17cm, enquanto a diferença de medidas da cirtometria entre a inspiração e expiração foi 3,3±1,06cm na região axilar, 3,5±1,3cm na região xifóide e 3,7±1,1cm na região umbilical. Houve correlação forte entre os valores obtidos nos testes e os valores da prova de função pulmonar. Após a aplicação dos exercícios domiciliares, tanto a cirtometria quanto o TSA melhoraram significativamente (p<0,001). Conclusão: Os exercícios domiciliares foram eficazes na melhora da mobilidade torácica, refletindo a importância das orientações e do estímulo à adesão ao tratamento nas crianças e adolescentes com FC.

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Biografia do Autor

  • Nelbe Nesi Santana, Insituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz)
    Mestre em Saúde da Criança, Coordenadora do Ambultório de Fisioterapia Respiratória do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz)

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Publicado

03-08-2019

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

REPERCUSSÕES DE ORIENTAÇÕES DOMICILIARES NA MOBILIDADE TORÁCICA DE PACIENTES COM FIBROSE CÍSTICA: ORIENTAÇÕES DOMICILIARES NA FIBROSE CÍSTICA. (2019). Movimenta (ISSN 1984-4298), 12(3), 384-392. //www.revista.ueg.br/index.php/movimenta/article/view/8937

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