Fatores socioambientais influenciam no retrato da dengue?

Do socioenvironmental factors influence the portrait of dengue?

Autores/as

Palabras clave:

Corumbá-MS, Geoprocesamiento, Impermeabilización del suelo, Dengue.

Resumen

En Brasil, el dengue se considera una enfermedad endémica y su ocurrencia a menudo se asocia con cuestiones sociales y ambientales. Considerando esto, el objetivo de esta investigación fue evaluar si los factores ambientales y socioeconómicos pueden ser determinantes para la incidencia de dengue en la ciudad de Corumbá-MS. Para ello, se utilizaron datos socioeconómicos y ambientales generados por los barrios de la ciudad y se compararon con los casos de dengue registrados entre 2012 y 2019. Los resultados mostraron que los casos de dengue tenían una relación más fuerte con el tamaño de la población de cada barrio. No están directamente relacionados con factores como el ingreso medio mensual, la tasa de impermeabilización o la cobertura vegetal del barrio.

Biografía del autor/a

  • Luciana Escalante Pereira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

    Tiene una licenciatura en Gestión Ambiental de la Universidad Federal de la Grande Dourados (2011). Es doctora (2018) y máster (2014) en el área de concentración de Saneamiento Ambiental y Recursos Hídricos por el Programa de Posgrado en Tecnologías Ambientales de la Universidad Federal de Mato Grosso do Sul. Trabaja principalmente en Análisis Ambientales, con énfasis en Geotecnologías. Labora en el Laboratorio de Geoprocesamiento del Campus del Pantanal - UFMS, como técnica de laboratorio en geoprocesamiento.

  • Rayssa Aparecida Pinheiro Noveli, Universidade Federal de Minas Gerais

    Licenciada en Geografía por la Universidad Federal de Mato Grosso do Sul, Campus do Pantanal (2022), Maestranda en Análisis y Modelado de Sistemas Ambientales por la Universidad Federal de Minas Gerais, Instituto de Geociencias (UFMG). Es miembro de investigación en el laboratorio de Geoprocesamiento y ha realizado investigaciones en el campo de Geotecnologías, Geografía Física y Sensores Remotos Aplicados.

  • Glenda Helenice da Silva Rodrigues, UNESP

    Graduada en el programa de Geografía-Licenciatura por la Universidad Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Pantanal (2022). Miembro del Grupo Retis, un laboratorio de investigación afiliado a la UFRJ, en la línea de Organización y Gestión del Territorio (2023). Actualmente cursa la Maestría en Geografía en la Universidad Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Se especializa principalmente en temas como Geografía Rural, Agroecología, Geografía Humana y Producción del Espacio Urbano.

Referencias

BATISTA, J. B.; JURADO, S. R. Condições de saneamento básico na fronteira Puerto Quijarro (Bolívia) e Corumbá (Brasil) e impactos sobre a saúde. Saúde Coletiva. v.10, n.48, p. 1446-1450. SP, 2019.

BHATT, S.; GETHING, P.W.; BRADY, O.J.; MESSINA, J.P.; FARLOW, A.W.; MOYES, C.L.; DRAKE, J.M.; BROWNSTEIN, J.S.; HOEN, A.G.; SANKOH, O; MYERS, M.F. The global distribution and burden of dengue. Nature, v.496, n.7446, 2013. 504p.

BRASIL. Lei 6.634 de 2 de maio de 1979. Dispõe sobre a Faixa de Fronteira, altera o Decreto-lei nº 1.135, de 3 de dezembro de 1970, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6634.htm>

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Regional. Portaria nº 2,507, de 5 de outubro de 2021. Brasília: MDR, 2021.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia para investigações de surtos ou epidemias. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 64 p.

CORUMBÁ, Diário oficial do município de Corumbá, Mato Grosso do Sul. Lei 2.644, de 26 de setembro de 2018. Disponível em: <http://do.corumba.ms.gov.br>.

COSTA, E. M. da S.; CUNHA, R. V. da; COSTA, E. A. Avaliação da implantação do Programa de Controle da Dengue em dois municípios fronteiriços do estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, 2016. Epidemiol. Serv. Saude, v.27, n.4, Brasília, 2018.

COSTA A. I. P.; NATAL, D. Distribuição espacial da dengue e determinantes socioeconômicos em localidade urbana no Sudeste do Brasil. Revista de Saúde Pública. v. 32, n. 3, p. 232-6, São Paulo, 1998.

FIGUEIRÓ, A. C.; SÓTER, A. P.; BRAGA, C.; HARTZ, Z. M. de A.; SAMICO, I. Análise da lógica de intervenção do Programa Nacional de Controle da Dengue. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant. v.10, n.1, p.93-S106, Recife nov, 2010.

FLAUZINO, R.F; SOUZA-SANTOS, R.; OLIVEIRA, R.M. Dengue, geoprocessamento e indicadores socioeconômicos e ambientais: um estudo de revisão. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 25, p. 456-461, 2009.

FUNDAÇÃO NACIONAL DA SAÚDE – FUNASA. Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD). Brasília: Ministério da Saúde, jul. 2002.

Disponível em: < http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pncd_2002.pdf > Acesso em: 22 fevereiro de 2019

GONÇALVES; A. H. Resíduos Sólidos na Fronteira do Brasil com o Paraguai e a Bolívia: diagnóstico nas cidades sul-mato-grossenses de Ponta Porã e Corumbá. Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros. Três Lagoas/MS, n. 23, p. 09-41, 2016.

ISTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Arranjos populacionais e concentrações urbanas no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2016. e-Book (PDF).

ISTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2022.

MACHADO, L.O. Estado, territorialidade, redes. Cidades-gêmeas na zona de fronteira sulamericana. In. SILVEIRA, M. L. (Org). Continente em chamas. Globalização e território na América Latina. São Paulo, 2005. p. 243-284.

MCFEETERS, S.K. The use of the Normalized Difference Water Index (NDWI) in the delineation of open water features. International Journal of Remote Sensing, v. 17, n. 7, p. 1425–1432, 1996. http://dx. doi.org/https://doi.org/10.1080/01431169608948714.

MARZOCHI, K. B. F. Dengue in Brazil: situation, trasmission and control - a proposal for ecological control. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 89: 235- 45, 1994.

PEITER, P. C. A Geografia da Saúde na Faixa de Fronteira Continental do Brasil na Passagem do Milênio. Tese (Doutorado em Geografia) - Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 334. 2005.

PEREIRA, L. E.; OLIVEIRA, E. F. de; OLIVEIRA, M. R.; AMORIM, G. M.; GRIGIO, A. M.; FILHO, A.C.P. Methods to model impermeable URBAN areas using soil moisture

characteristics. Journal of Flood Risk Management, v. 12, n.4. e12480, 2018.

SIMMONS, C.P.; FARRAR, J.J.; VAN VINH CHAU, N; WILLS, B. Dengue. New England Journal of Medicine, v.366, n.15, p. 1423-1432, 2012.

SISTEMA IBGE DE RECUPERAÇÃO AUTOMÁTICA - SIDRA. Unidades Territorias do Nível Bairro: Em município Corumbá -MS. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/territorio#/N102/IN%20N6%205003207>. Acesso em 10 de abril de 2020.

SCANDAR, S. A. S.; VIEIRA, P.; CARDOSO JUNIOR, R. P.; SILVA, R. A. da; PAPA, M.; SALLUM, M. A. M. Dengue em São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, Brasil, 2005: fatores entomológicos, ambientais e socioeconômicos. BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista (Online), v. 7, n. 81, p. 04-16, 2010.

TAUIL, P. L. Urbanização e ecologia do dengue. Caderno de Saúde Pública. n.17, p.99 - 102, Rio de Janeiro, 2001.

Publicado

2024-11-13

Cómo citar

Fatores socioambientais influenciam no retrato da dengue? Do socioenvironmental factors influence the portrait of dengue?. (2024). Élisée - Revista De Geografía De La Universidad Estatal De Goiás, 13(01), e1312415. //www.revista.ueg.br/index.php/elisee/article/view/14881