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Dossiê - Geografia e comunicação
v. 13 n. 01 (2024)Edição especial - Dossiê: Geografia e Comunicação
Sobre a arte da capa para a Revista ÉliséeO convite para pensar uma visualidade que ilustrasse a relação entre comunicação e geografia, tema do dossiê especial do volume 13 da revista Élisée, parecia-me tão abrangente que se tornava inacessível no sentido de eu não conseguir conceber uma imagem possível para isso. Ao me aprofundar nas discussões da disciplina Comunicação e Geografia, oferecida pelo PPGEO-UEG, tive acesso às trocas dialógicas entre os discursos acadêmicos e o povo Boé-Bororo e só então algum sentido começou a surgir. Pensar comunicação e geografia como o diálogo entre o lugar do saber científico e o lugar do sujeito sabedor que carrega o conhecimento ancestral, que estrutura toda a sua comunidade nas suas práticas cotidianas mais comuns, nas suas diásporas e histórias, no seu caminhar sobre o mundo, materializou-se na elaboração da arte que comunica a relação desse povo com os elementos naturais cervicais em sua cultura, o Peixe Dourado e o Ipê Amarelo, comunicados através dos signos linguísticos identitários dessa comunidade. A base de palavras utilizada como fundo da imagem foi produzida a partir de desenhos construídos com os sujeitos da comunidade em um dos campos realizados durante a disciplina, resultando em um trabalho que envolveu os ícones de uma das histórias compartilhadas e a conceituação desses ícones na linguagem transformada em escrita. Saber ancestral comunicado na oralidade, transformado em visualidade e compartilhado na arte. Esse foi o caminho que encontrei para imaginar comunicação e geografia.
Nayara Gonçalves
Artista Visual | Arquiteta-Urbanista | mestranda em Geografia – PPGEO – UEG
nayaracristina.design@gmail.comGEOGRAFIA E COMUNICAÇÃO
Como a geografia se comunica e qual a geograficidade da comunicação? Não temos resposta para tal questão, ou melhor, partindo de uma perspectiva dialética, temos uma diversidade de possíveis repostas, múltiplas e fragmentadas. É no sentido de juntar alguns elementos deste mosaico explicativo que apresentamos o dossiê temático “Geografia e Comunicação”. A relação entre geografia e comunicação abrange desde linguagens simbólicas que incluem, por exemplo, as pinturas corporais indígenas, as danças tradicionais quilombolas, a cultura camponesa, até uma análise da sociedade em rede e da grande mídia, além da era da informação instantânea, com as novas tecnologias, a internet, a mídia digital e as novas redes sociais implicadas no “capitalismo de plataforma” (Srnicek, 2017). Leia mais na apresentação...
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v. 11 n. 02 (2022)
Imagem da capa: Georges Louis Leclerc, Conde de Buffon (Fonte: https://www.sciencephoto.com)
Arte da capa: Léo Carrer
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v. 10 n. 2 (2021)
Imagem de capa
Créditos: Projeto "Black is", do fotógrafo Oladimeji Odunsi
Disponível em: https://unsplash.com/@oladimegArte da capa
Léo Carrer
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Seção Especial Território Cerrado
v. 9 n. 2 (2020)Seção especial Território Cerrado
Nesta edição o conselho editorial da revista Élisée, além dos textos dedicados às diversas áreas temáticas da geografia, traz uma seção especial dedicada ao Cerrado. Essa seção é uma parceria com o Programa de Pós-Graduação em Geografia da UEG em diálogo com a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado e com o Núcleo de Agroecologia e Educação do Campo (GWATÁ) e foi coordenada pelos professores Murilo Mendonça Oliveira de Souza e Ricardo Júnior de Assis Fernandes Gonçalves. Leia mais na Apresentação.
Créditos da imagem: Estúdio Massa para a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado.
Arte da capa: Léo Carrer
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Seção especial: GEOGRAFIAS LIBERTÁRIAS E PRÁTICAS ANTIAUTORITÁRIAS
v. 9 n. 1 (2020)Nesta edição (vol. 9, nº1, jan./jun. de 2020) haverá uma seção especial dedicada às Geografias Libertárias e Práticas Antiautoritárias coordenada pelo professor do Instituto Federal de Brasília José Vandério Cirqueira.
Para homenagear o número, foi escolhido para a capa a obra Liberté, de 1902, de Frantisek Kupka (1871 – 1957), pintor anarquista de origem tcheca. Kupka foi colaborador da revista satírica e humorística L’Assiette au Beurre, lançada em 1901. A revista semanal ilustrava em suas páginas denúncia frontal ao clericalismo, às religiões, ao colonialismo e imperialismo, ao poder político, à desigualdade social e ao sistema capitalista, sempre enfocando o papel opressor da burguesia.
O número tem como premissa fundamental acolher trabalhos vinculados ao campo libertário do pensamento geográfico e da prática espacial, em que dialogam com a abordagem anarquista, autonomista e antiautoritária, bem como, faça uma leitura crítica das problemáticas socioespaciais e do poder hegemônico regido pelo Estado e pelo capital, atinentes as várias formas de dominação e de exploração que estes instrumentos de controle do território exercem sobre a sociedade, os corpos, os gêneros, a diversidade étnica e as identidades culturais, na forma da opressão sistemática. [...]
Leiam o texto completo na apresentação dessa edição.
Artigos para seção especial podem ser submetidos até 15 de maio de 2020.
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v. 8 n. 2 (2019)
Imagem da capa: Árvore de Caraíba ou Ipê Caraíba, municipio de Itapuranga, Goiás, agosto de 2019. Créditos: Denis Castilho
