Rosas, margaritas y el cultivo de la lucha: narrativas de mujeres del Asentamiento Padre Nilo Scur, en el condado de Iporá, em Goiás – Brasil

Roses, Margaridas and the fighting cultivation: narratives of women from the Padre Nilo Scur rural settlement, in the municipality of Iporá, in Goiás - Brazil

Autores/as

  • Anna Lígia Alves Coelho Universidade Estadual de Goiás
  • Antonio Fernandes dos Anjos Universidade Estadual de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.31668/elisee.v11i02.13343

Palabras clave:

Luta, Terra, Assentamento, Mulher, Camponesa

Resumen

La reforma agraria es un instrumento importante para la emancipación social y económica. La trayectoria de la lucha por la tierra en Brasil cuenta con la participación activa y valiente de mujeres trabajadoras del campo, sin tierra, militantes, acampadas y asentadas. Este artículo busca comprender la relación de género en el Asentamiento Padre Nilo Scur, en el municipio de Iporá, en Goiás, destacando el protagonismo femenino en el proceso de lucha por la tierra y la reforma agraria, a través de las historias de vida de las asentadas. A partir de visitas, intercambio de diálogos y saberes, fue posible escuchar narrativas de luchas, sueños, dramas y logros llevados a cabo por estas campesinas. Se puede ver que las mujeres asentadas se han ido empoderando, rompiendo con muchos de los lazos que las dominaron durante siglos. Aunque todavía enfrentan problemas relacionados con su condición de mujeres, las asentadas demuestran una buena satisfacción con la evolución de su autoestima en el proceso de lucha y conquista de la tierra. La autonomía del trabajo en la tierra ha permitido incrementar el papel de la mujer en la familia y la comunidad, deconstruyendo el desprecio histórico que las mujeres han enfrentado en la sociedad. La lucha de estas mujeres contribuye a la ruptura de la visión patriarcal impuesta durante mucho tiempo, pasando de una conciencia ingenua a una conciencia crítica, nacida de las nuevas condiciones de reproducción de la vida.

Biografía del autor/a

  • Anna Lígia Alves Coelho, Universidade Estadual de Goiás

    Graduada em Geografia (UEG) e mestranda em Geografia (UFJ)

  • Antonio Fernandes dos Anjos, Universidade Estadual de Goiás

    Doutor em Geografia e professor da Universidade Estadual de Goiás, unidade de Iporá.

Referencias

BONI, V. Movimento de mulheres camponesas: um movimento camponês e feminista. Grifos, Chapecó, v. 22, n. 34/35, p. 67-88, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.22295/grifos.v22i34/35.1259. Acesso em: 19 abr. 2019.

BRANDÃO, C. R. No Rancho Fundo: espaços e tempos no mundo rural. Uberlândia: EDUFU, 2009.

DATALUTA (Banco de Dados da Luta Pela Terra). Relatório Brasil 2016. Disponível em: http://www.lagea.ig.ufu.br/rededataluta/relatorios/brasil/dataluta_brasil_2016.pdf Acesso em: 08 nov. 2019.

FEDERICI, S. Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Ed. Elefante, 2017.

FERNANDES, B. M. A questão agrária, pesquisa e MST. São Paulo: Cortez, 2001.

FRANCO GARCÍA, M. A luta pela terra sob enfoque de gênero: Os lugares da diferença no Pontal do Paranapanema. Tese (Doutorado em Geografia), Departamento de Geografia da Faculdade de Ciência e Tecnologia de Presidente Prudente, UNESP, 2004. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/102966/garcia_mf_dr_prud.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 1 jun. 2019.

FRANCO GARCÍA, M. Trabalhadoras rurais e luta pela terra: interlocução entre gênero, trabalho e território. Pegada, Presidente Prudente, v. 3, n. 1, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.33026/peg.v3i0.796. Acesso em: 1 jun. 2019.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agro 2017. Disponível em https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/templates/censo_agro/resultadosagro/index.html. Acesso em 27/04/2020.

INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Números da Reforma Agrária em Goiás. Disponível em: https://incragoias.wordpress.com/distribuicao-dos-assentamentos-no-estado-de-goias/reforma-agraria-em-goias/Acesso em: 1 jun. 2019.

OLIVEIRA, A. U. de. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais, conflitos e Reforma Agrária. Estudos Avançados, v. 15, n. 43, p. 185-206. 2001. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9831. Acesso em: 01 jun. 2019.

PINTO, C. R. J. Feminismo, História e Poder. Revista de sociologia e política, Curitiba, v.18, n. 36, p.15- 23, jun.2010. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31624. Acesso em: 05 jun. 2019.

RAGO, M. Os feminismos no Brasil: dos “anos de chumbo” à era global. Labrys, Estudos Feministas, n. 3, jan./jul., 2003. Disponível em: https://www.labrys.net.br/labrys3/web/bras/marga1.htm. Acesso em 10 jun. 2019.

RUA, M. das G. ABRAMOVAY. Miriam. Companheiras de luta ou "coordenadoras de panelas"? As relações de gênero nos assentamentos rurais. Brasília: Unesco, 2000. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000138.pdf. Acesso em 10 jun. 2019.

SCHWENDLER, S. F. O processo pedagógico da luta de gênero na luta pela terra: o desafio de transformar práticas e relações sociais. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 55, p. 87-109, jan. /mar. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0104-4060.39833. Acesso em. 20 abr. 2019.

TIBURI, M. Feminismo em comum: para todas, todes e todos. Rio de Janeiro: Ed. Rosa dos Tempos, 2018.

Publicado

2022-12-15

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Rosas, margaritas y el cultivo de la lucha: narrativas de mujeres del Asentamiento Padre Nilo Scur, en el condado de Iporá, em Goiás – Brasil: Roses, Margaridas and the fighting cultivation: narratives of women from the Padre Nilo Scur rural settlement, in the municipality of Iporá, in Goiás - Brazil. (2022). Élisée - Revista De Geografía De La Universidad Estatal De Goiás, 11(02), e112227. https://doi.org/10.31668/elisee.v11i02.13343