La invisibilidad de la mujer em la historia del pensamiento geográfico:
el caso de Mary Arizona (Zonia) Baber
Palabras clave:
Invisibilidade da mulher. História da geografia. Zonia Baber.Resumen
Abstract: The American geography of the late 19th and early 20th centuries has been a pioneer in opening doors for the participation of women in institutionalized academic spaces. Despite the imposition of gender roles, women geographers have made major advances in research, teaching and geographic thinking. This work aims at bringing to the surface the presence of Mary Arizona Baber, known as Zonia Baber. Baber engages in feminist activism and in the struggle for professional space for women, as well as for the female presence in the academic spaces of the traditional geography of her time. She is a pioneer in establishing a geography of female authorship committed to the struggle for women's liberation. Long before the radical turn of feminist and gender geography, which is from the late 1980s, Baber brought up ruptures and emancipatory reflections in the face of a patriarchal and misogynistic geography. However, her work has been severely neglected, subjected to invisibility and epistemic violence due to the orthodox institutional canon of geographic historiography. Mapping the trajectory of this geographer neglected by the dominant historiography is paramount for reflecting on the silencing of women in the theory of geographic knowledge.
Keywords: Women's invisibility. History of geography. Zonia Baber.
Resumen: La geografía estadounidense del final del siglo XIX e inicio del siglo XX fue la pionera en abrir las puertas para la participación de la mujer en los espacios académicos institucionalizados. Pese la imposición de papeles de género, las geógrafas protagonizaran grandes avanzos en las pesquisas, en la enseñanza y en el pensamiento geográfico. Ese trabajo tiene como propuesta traer a la superficie la presencia de Mary Arizona Baber, conocida como Zonia Baber. Esa geógrafa se involucró en la militancia feminista y en la lucha por el espacio profesional de la mujer, así como por la presencia femenina en los espacios académicos de a geografía tradicional de su época. Ella fue pionera en la constitución de una geografía de autoría femenina comprometida con la lucha de la liberación de las mujeres. Bien antes del giro radical de la geografía feminista de género que es del final de los años 1980, Baber ya traía rupturas a su tiempo y reflexiones emancipatorias frente a una geografía patriarcal y misógina. Sin embargo, su obra fue duramente negligenciada, sufriendo invisibilidad y violencia epistémica por el canon institucional ortodoxo de la historiografía geográfica. Cartografiar el trayecto de esta geógrafa negligenciada por la historiografía dominante se pone como fundamental para que se pueda reflejar acerca del silenciamiento de las mujeres en la teoría del conocimiento geográfico.
Palabras clave: Invisibilidad de la mujer. Historia de la geografía. Zonia Baber.
Referencias
BABER, Z. The Scope of Geography. The Elementary School Teacher, vol. 4, n. 5, 1904, p. 271 - 282.
BABER, Z. The Scope of Geography. Journal of Geography, vol. 4, n. 9, 1905, p. 386 - 396.
BABER, Z. Lost Opportunities in Teaching Geography. Journal of Geography, vol. 14, n. 8, 1916, p. 295 - 298.
BABER, Z. A Proposal for Renaming the Solar Circles. Journal of Geography, vol. 19, n. 7, 1920, p. 245 - 249.
BABER, Z.; HUNTER, D. The Public May Be Brought to Understand the Importance of Geography. Scientific American Blog, Nature Publishing Group, 2013.
BARROS, M. As mulheres do Harvard College Observatory: Henrietta Swan Leavitt - a mulher que descobriu como medir a distância das galáxias. História da Ciência e Ensino: construindo interfaces, vol. 18, 2018, p. 12 - 21.
BLUNT, A.; WILLS, J. Dissident geographies: an introduction to radical ideas and practices. Edimburgo: Person Education Limited, 2000.
CIRQUEIRA, J. V. Geografias subterrâneas. Para ensinar uma prática geográfica nas trincheiras da anarquia. União da Vitória: Monstro dos Mares, 2018.
CIRQUEIRA, J. V.; SPOSITO, E. S. Geograficidade. Modo de ser, experiência e prática espacial. Curitiba: Appris, 2019.
FEYERABEND, P. Contra o método. São Paulo: Ed. Unesp, 2011.
FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. 8ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2013.
McDOWELL, L. Gender, identity and place: understanding feminist geographies. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1999.
McNEILL, L. The Woman Who Transformed How We Teach Geography. Smithsonian Magazine, São Paulo, 18 de jan. de 2018. Disponível em: <https://www.smithsonianmag.com/science/woman-who-transformed-how-we-teach-geography-180967859/>. Acesso em: 20 de mar. de 2020.
MENEZES, L. Mulheres e pesquisa em ciências exatas da universidade federal da Bahia: uma análise preliminar. Anais do Fazendo Gênero 10, Florianópolis: UFSC, 2013, p. 1 – 11.
LIVINGSTONE, D. The Geographical Tradition. Episodes in the History of a Contested Enterprise. Malden. Oxford: Blackwell, 2008.
MASSEY, D. Pelo espaço. Uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.
MASSEY, D. Space, place and gender. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1994.
MONK, J. Women, Gender, and the Histories of American Geography. Annals of the AAG, nº 1, march, 2004, p. 1 - 22.
MONK, J.; FRIEDBERG, M. Mary Arizona (Zonia) Baber. Geographers Bibliographical Studies, vol. 30, New York: Bloomsburry, 2011, p. 68 - 79.
MOREIRA, R. O que é geografia. São Paulo: Brasiliense, 1981.
ONFRAY, M. Contra-história da filosofia. As sabedorias antigas. Vol. 1. São Paulo: 2008.
PITTSER S. Early Women Geography Educators, 1783-1932, Journal of Geography, 98:6, 1999, p. 302 – 307.
REED, H. Women´s Work at Harvard Observatory, New England Magazine, n. 166, 1892. Disponível em: http//nrs.harvardedu/urn3:FCORWOLBACH:2177395
SCHIEBINGER, L. O feminismo mudou a ciência? Bauru: EDUSC, 2001.
SOUSA, F. A personagem Lou como transgressora das normas sociais impostas à mulher no século XIX em humana, demasiado, humana. Caderno Espaço Feminino, Uberlândia, v. 29, n. 2 – jul./dez. 2016, p. 112 – 123.
SILVA, J. M (Org.). Geografias subversivas. Discursos sobre espaço, gênero e sexualidade. Ponta Grossa: Todapalavra, 2009.
SPIVAK, G. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018.
TYNER, J. Women in American Cartography. Lanham: Lexington Books, 2019.
TRISTAN, F. União operária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2015.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na Élisée - Revista de Geografia da UEG.
Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite a distribuição deste material, desde que cumpra os seguintes requisitos:
- Atribuição — Você deve atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. Você pode fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso;
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais;
- SemDerivações — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, não pode distribuir o material modificado.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.