Percurso histórico dos estudos sobre bilinguismo: de causador de ‘confusão mental’ a promotor de reserva cognitiva

Autores

  • Lisandra Rutkoski Rodrigues (PUCRS) Doutoranda em Letras/Linguística na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Bilinguismo, Cognição, Neuropsicolinguística.

Resumo

O presente estudo se propõe a fazer um percurso histórico sobre as pesquisas referentes a bilinguismo e cognição. O ponto de partida é a preocupação inicial e equivocada, vigente na década de 1960, de que falar mais de uma língua acarretaria possíveis impactos cognitivos negativos, e termina por apresentar o atual status do bilinguismo, como promotor de reservas cognitivas. Para tanto, são apresentados os diferentes conceitos do bilinguismo ao longo da história, incluindo as vantagens e/ou desvantagens cognitivas advindas da prática bilíngue, bem como os estudos atuais comportamentais e de neuroimagem que investigam a representação e o processamento das línguas coexistentes no cérebro, e os comprometimentos linguísticos advindos da afasia bilíngue sob uma perspectiva neuropsicolinguística.

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Publicado

2017-03-02

Edição

Seção

Temática Livre: Estudos Linguísticos

Como Citar

Percurso histórico dos estudos sobre bilinguismo: de causador de ‘confusão mental’ a promotor de reserva cognitiva. (2017). Via Litterae (ISSN 2176-6800): Revista De Linguística E Teoria Literária, 8(1), 99-116. //www.revista.ueg.br/index.php/vialitterae/article/view/4540