A GESTÃO DA PATOLOGIZAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR:
UMA POSSIBILIDADE PARA A ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO
DOI:
https://doi.org/10.31668/szx14419Palavras-chave:
Inclusão Escolar , Psicopedagogia, DespatologizaçãoResumo
Com este texto pretendemos colocar em pauta a possível intersecção entre a Psicopedagogia, Inclusão Escolar, Patologização e Despatologização. Partimos da premissa de que crianças em situação de dificuldade no processo de escolarização estão constantemente sujeitas a interpretações explicativas, de cunho biológico, que imputam responsabilidade a elas pelo não aprender. O presente estudo decorreu de pesquisa bibliográfica da produção de teóricos como Bossa, Skliar, Gomes, destacando suas contribuições para argumentarmos acerca da atuação do psicopedagogo na escola inclusiva, tendo como objetivo: problematizar a gestão da patologização das dificuldades no processo de escolarização de crianças, destacando a contribuição da Psicopedagogia como potencialidade para minimizar os impactos deste fenômeno na vida pessoal e escolar das crianças, considerando o contexto da escola inclusiva. De maneira específica objetivamos: entender o que vem a ser patologização, despatologização e sua relação com a inclusão escolar; apresentar a Psicopedagogia como um conjunto de saberes voltados à compreensão da aprendizagem e em consequência da dificuldade neste processo, tentando estabelecer um ponto de confluência com a Educação Inclusiva; destacar a atuação do psicopedagogo como potencialidade para a despatologização. Concluímos que, apesar da forte tendência de explicações reducionistas predominantes, o trabalho colaborativo entre escola e profissionais de outras áreas, pode contribuir com a despatologização da dificuldade.
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