AS RE-EXISTÊNCIAS CAMPONESAS EM ITAUÇU-GOIÁS NA PERSPECTIVA DECOLONIAL
DOI:
https://doi.org/10.31668/h42xme75Palavras-chave:
re-existência; campesinato; perspectiva decolonial.Resumo
A perspectiva colonial, hegemônica, sempre abordou os camponeses como depositários e agentes de culturas tradicionais, vítimas irremediáveis do tradicionalismo conservador, atrasado e incapaz. Esse texto, objeto de uma discussão do doutoramento em andamento, visa questionar? Como os camponeses constroem modos de vida e de existência, a partir das lutas? O advento da perspectiva decolonial vem trazendo uma nova proposta que defende a necessidade das pesquisas dar visibilidade a grupos que se posicionam de modo diferentes dentro de uma lógica que ainda é racial e colonial, mas que desafiam as estruturas sociais, políticas e epistêmicas da colonialidade que os tratou de forma inferiorizada. Partindo dessa premissa essa pesquisa tem como objetivo analisar as dinâmicas de organização de re-existência dos camponeses em Itauçu-Goiás. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. O problema da pesquisa é: a perspectiva decolonial é adequada para se pesquisar as dinâmicas de organização dos camponeses em Itauçu-Goiás? Utilizamos uma literatura que subsidia a discussão com autores, como: Martins (1989), Santos (2009), dentre outros da Sociologia rural. Os resultados apontam para a eficácia da perspectiva decolonial para a análise dos movimentos sociais do campo, pois possibilita uma mudança de perspectiva no olhar sobre o camponês, visto não mais como o atrasado e sim como inovador, capaz de mobilizar seus saberes na luta por seus direitos. Conclui-se que essa perspectiva possibilita o reconhecimento e a validação do conhecimento e das lutas que foram produzidas pelos camponeses itauçuenses, vítimas de injustiças, opressões, dominações e exclusões.
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