TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E PRÁTICA PEDAGÓGICA DE PROFESSORES/AS: O QUE REVELA O ESTADO DA QUESTÃO?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31668/renavg65

Palavras-chave:

Estado da Questão; Tecnologias Educacionais; Prática Pedagógica; Educação Básica.

Resumo

Este estudo analisa, com o aporte teórico do Estado da Questão, a relação entre a prática pedagógica e a utilização de tecnologias educacionais no contexto da educação básica. O mapeamento das produções ocorreu entre os meses de janeiro e março de 2025 em cinco sites de buscas. Como principais resultados observou-se uma maior participação de mulheres em pesquisas sobre tecnologias educacionais. Já as palavras/categorias que mais se relacionam com a temática explicitada foram as seguintes: recursos multimídias, processos de ensino-aprendizagem, confecção de e-books, aspectos formativos, produção textual, metacognição, gamificação, formação continuada, Ambiente Virtual de Aprendizagem e Pensamento Computacional. Sendo assim, dos 16 estudos encontrados neste Estado da Questão, 12 deles foram escritos por pesquisadoras mulheres e somente 5 foram escritos por pesquisadores. Foi perceptível ainda que o advento da pandemia por Covid-19 e, consequentemente, a imposição do Ensino Remoto, claramente influenciou o número de pesquisas sobre a temática das Tecnologias Educacionais. O ano de 2021 apresentou uma maior quantidade de publicações destinadas à referida temática. Uma característica marcante foi a descoberta da região nordeste enquanto território onde mais estudos foram realizados sobre tecnologias educacionais. Considera-se, como uma das reflexões trazidas na investigação, que, ao se tratar de temas educacionais no Brasil, não se pode desconsiderar a forte desigualdade social existente, sobretudo quando o assunto são as tecnologias educacionais.

Biografia do Autor

  • Daiane Oliveira da Silveira, Universidad de Salamanca

    Doutoranda em Antropologia pela Universidad de Salamanca

    Mestra em Antropologia de Iberoamérica

    Diretora Escolar do município de Caucaia

  • Pedro Henrique Silvestre Nogueira, Universidad de Salamanca

    Iniciou os estudos doutorais na Universidad de Salamanca (USAL) na linha de Antropologia. É Mestre em Educação e Ensino pelo Mestrado Acadêmico Intercampi em Educação e Ensino (MAIE), oferecido pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), campus Limoeiro do Norte-CE. Possui Especialização lato senso em Psicomotricidade pelo Instituto de Ensino Superior de Fortaleza (IESF) e licenciatura em Educação Física pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza (UNIFAMETRO), 2016. Atualmente é professor assistente do curso de Educação Física do Centro Universitário UNIJAGUARIBE, membro do Grupo de Estudos e pesquisa em Educação Física Escolar (GEPEFE/UECE) e do Grupo Salamanca de Investigación en Antropología Indigenista y Educación Intercultural (GSIAIEI).

  • Antonio Jansen Fernandes da Silva, Secretária Municipal de Educação de Fortaleza (Fortaleza, CE – Brasil)

    Graduado em Educação Física pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (2007), Mestrado em Educação Física Escolar pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Doutorado em educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Membro do Grupo de Pesquisa em Educação Física Escolar - SABERES EM AÇÃO, vinculado ao Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade Federal do Ceará IEFES/UFC e membro do Grupo de Pesquisa Laboratório de Estudos em Educação Física Esporte e Mídia LEFEM/UFRN Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase na Educação Física Escola.

Downloads

Publicado

2025-08-26

Edição

v. 14 n. 2 (2025): Dossiê: Educação em Perspectiva: desafios e olhares reflexivos

Seção

Artigos

Licença

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).