PRAZER E SOFRIMENTO NO TRABALHO ACADÊMICO:
VIVÊNCIAS DE ESTUDANTES DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
DOI:
https://doi.org/10.31668/jsc38g72Palavras-chave:
Prazer no Trabalho, Sofrimento no Trabalho, Pós-Graduação, Psicodinâmica do TrabalhoResumo
O trabalho é essencial para a construção da identidade e da socialização, o que não é diferente na vida de estudantes de mestrado e doutorado acadêmico. Esta pesquisa buscou analisar as vivências de prazer e sofrimento de estudantes de pós-graduação stricto sensu por meio de um grupo focal com uma turma de uma disciplina em uma instituição pública de ensino superior. A análise de conteúdo, baseada na Psicodinâmica do Trabalho e auxiliada pelo software IRaMuTeQ, identificou quatro categorias principais: desafios acadêmicos que geram ansiedade e demandam cuidado com a saúde mental; importância do apoio de orientadores, redes sociais e familiares para o bem-estar; desvalorização do trabalho acadêmico e falta de direitos trabalhistas; dificuldade em equilibrar vida acadêmica e pessoal. A pesquisa conclui que relações saudáveis com orientadores e redes de apoio são essenciais para mitigar o sofrimento e promover prazer no trabalho acadêmico. Contudo, essas vivências positivas não são suficientes para superar as condições estruturais adversas que agravam o sofrimento. O estudo também evidencia que a precarização do trabalho acadêmico, marcada pela vulnerabilidade socioeconômica e pela ausência de direitos trabalhistas, intensifica o sofrimento dos estudantes.
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