A sabedoria popular do cerrado goiano: os raizeiros na cidade de Anápolis/GO

Autores

  • Jael Flávia de Paiva Araújo Universidade Estadual de Goiás
  • Poliene Soares dos Santos Bicalho Universidade Estadual de Goiás

Palavras-chave:

Raizeiros, história e natureza, sabedoria popular.

Resumo

A cultura e a natureza fazem parte da vida de todos os seres humanos. Com a cultura o indivíduo ganha uma identidade e começa a se sentir como parte do meio social em que está inserido; e a natureza faz parte desse meio. Estudando os aspectos naturais podemos entender o que é usado na alimentação, no material das moradias e como elas foram feitas para suportar as agressões naturais do tempo, onde foram construídas, e, principalmente, as narrativas de cura. Nas mais diversas sociedades, a sabedoria inerente aos remédios naturais e a sua eficácia é passada de geração a geração, e na nossa sociedade não é diferente, aprendemos com nossos pais e avós quais plantas podem fazer bem para a saúde. Neste ínterim, há aqueles que aprenderam com seus antepassados os segredos destas plantas e com elas ganham a vida, eles são os raizeiros. Na cidade de Anápolis/GO percebemos que o crescimento urbano afetou a propagação dos saberes populares dos raizeiros, gerando graves consequências.

Biografia do Autor

  • Jael Flávia de Paiva Araújo, Universidade Estadual de Goiás
    Graduada em História e discente da Especialização Lato Sensu em Linguagens e Educação Escolar (LEE) pela Universidade Estadual de Goiás (CCSEH/UEG).
  • Poliene Soares dos Santos Bicalho, Universidade Estadual de Goiás
    Doutora em História Social pela Universidade de Brasília (PPGH/UnB). Pós-doutora em Antropologia social pela Universidade de Brasília (PPGAS/UnB) e docente do curso de História e do Programa de PósGraduação Stricto Sensu em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado da Universidade Estadual de Goiás (CCSEH/UEG).

Downloads

Publicado

2017-02-03

Como Citar

A sabedoria popular do cerrado goiano: os raizeiros na cidade de Anápolis/GO. (2017). Revista Plurais - Virtual (e-ISSN 2238-3751), 6(1), 164-177. https://www.revista.ueg.br/index.php/revistapluraisvirtual/article/view/5784