Aplicação da técnica de análise de componentes principais para caracterização de águas de poços artesianos de áreas urbanas de Goiânia e Aparecida de Goiânia
Palavras-chave:
Análise de Componentes Principais. Poços Artesianos. Aquífero Subterrâneo.Resumo
Uma matriz contendo 53 amostras de águas de poços artesianos coletadas em áreas urbanas de Goiânia e Aparecida de Goiânia, em diferentes épocas do ano de 2003, das quais foram considerados 15 parâmetros físico-químicos, foi analisada através do método PCA - Análise de Componentes Principais, objetivando a classificação da qualidade da água nessas regiões. A primeira análise da matriz classificou as amostras em três categorias com uma porcentagem de 70,35% para as três primeiras componentes principais. Ao analisar o gráfico dos “loadings”, que expressa a importância e a correlação entre as variáveis, notou-se que as variáveis de menor peso para a classificação das amostras foram temperatura ambiente e O2 Consumido. Procedeu-se, então, a retirada dessas duas variáveis e uma nova rodagem da matriz, que dividiu as amostras em três categorias, com uma porcentagem de 79,7% para as três primeiras componentes principais. A classe 1, conteve todas as amostras de Jardim Goiás/Goiânia e de Aparecida de Goiânia, representou as águas de maior qualidade por terem pH neutro e demais variáveis com valores dentro dos parâmetros legais. A classe 2 foi considerada de baixa qualidade devido principalmente aos altos valores de contagem de bactérias e a classe 3 também foi considerada de baixa qualidade devido ao seu aspecto“sujo”, ou seja, altos valores de cor aparente, turbidez e ferro total. A essas duas classes pertenceram a maioria das amostras do Centro e Setor Oeste de Goiânia sendo, portanto, os dois setores que apresentam maior susceptividade de contaminação antrópica de seus aquíferos.
Como Citar
Aplicação da técnica de análise de componentes principais para caracterização de águas de poços artesianos de áreas urbanas de Goiânia e Aparecida de Goiânia. (2012). Revista Plurais - Virtual (e-ISSN 2238-3751), 1(1), 19-36. //www.revista.ueg.br/index.php/revistapluraisvirtual/article/view/19-36