TECNOLOGIAS DIGITAIS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO E ENSINO REMOTO EMERGENCIAL EM GOIÁS/BRASIL

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DOI:

https://doi.org/10.51913/revelli.v15i0.14441

Resumo

Com as transformações na sociedade contemporânea nas últimas décadas, os avanços dos recursos tecnológicos trazem transformações também nas formas de ensino e de aprendizagem, pois “[...] as concepções atuais sobre aprendizagem mostram que a ação de ensinar pode provocar diferentes tipos de aprendizagem.” (KACHAR, 2001, p. 33). O encontro de consciências no processo educativo enriquece o momento em que a troca de conhecimentos se realiza no intervalo de tempo em que é construída a aprendizagem. O envio e recebimento de mensagens vão ocorrendo entre os indivíduos de forma ativa em torno da aprendizagem. Os agentes da comunicação alternam os papéis para que diálogos sejam construídos em múltiplas dimensões sociais, criando e dando significados sobre as temáticas abordadas em um momento inédito.

Pinto (2007, p. 587) afirma que “se pretendemos elucidar o conceito de aprendizagem cremos não haver ninguém que objetive ou ponha em dúvida tratar-se de um processo que só pode ocorrer num contexto social”. Nesse sentido, este artigo tem como tema as Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TIDC), com delimitação em uso na Educação Superior com recorte no período de Ensino Remoto Emergencial (ERE), decorrente da pandemia da Covid-19.

Diante disso, partimos de uma problematização relacionada às tecnologias digitais da informação e comunicação na compreensão e no conhecimento dos professores de Ensino Superior sobre as tecnologias durante o período do Ensino Remoto Emergencial e, nesta perspectiva, esse artigo tem por objetivo geral discutir, à luz de Freire (1979, 1996, 2001, 2002 e 2019), Morin (2000, 2007 e 2011), Pinto (1982, 2007) e Santaella (2014), as tecnologias digitais da informação e da comunicação no ensino superior durante o período do Ensino Remoto Emergencial em Goiás.

Em diferentes contextos culturais e sociais a tecnologia tende a ser usada de forma fragmentada e linear. Deste modo, este estudo justifica ao conceber a ideia de que a ciência é representada como um conhecimento racional e saber tecnológico. Podendo explicitar a primeira acepção exposta, se constituirá na epistemologia das diferentes técnicas e estas técnicas serão agregadas para aperfeiçoar no ser humano competências para o uso da tecnologia. Por conseguinte, “toda técnica resume-se em responder a uma exigência da sociedade” (PINTO, 2007, p. 19) e a tecnologia agrega as técnicas necessárias ao processo evolutivo do ser humano, portanto, o homem necessita dominar a tecnologia que vem se tornando um instrumento indispensável.

Biografia do Autor

  • Wilton Bernardes Silva, UEG - UnU - Luziânia

    Pós-Graduação em MBA Administração de Redes Windows (UNIARA - 2013). Pós-graduação em Segurança em Redes de Computadores (FATESG - SENAI - 2011). Graduação em Licenciatura em Formação Pedagógica para Graduados não Licenciados (IFG - 2021). Graduação em Tecnologia em Redes de Computadores (UEG - UnU - Pires do Rio - 2008). Técnico em Informática - Escola Agrotécnica federal de Urutaí (EAFUr - GO - 2001)

  • Ilza Martins Peixoto Lemos, UEG - UnU - Luziânia

    Mestranda em Gestão, Educação e Tecnologia, pela UEG/ Luziânia Goiás,
    Especialista em Orientação Educacional e Ensino Especial
    pela FACETEN/RR, Graduada em Letras pelo CESB, membra
    do Grupo de Estudos em Formação de Professores e
    Interdisciplinaridade (GEFOPI/UEG)
    Docente pela SEDUC GO.

  • Carla Conti Freitas, UEG - UnU - Luziânia

    Doutora em Políticas Públicas, Estratégia e Desenvolvimento, UFRJ/UEG;
    Pós-Doutora na Faculdade de Letras da Universidade do Porto;
    Mestre em Letras e Linguística pela (UFG);
    Especialista em Psicopedagogia, Avaliação Institucional e Docência Universitária;
    Graduada em Letras Português Inglês.

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Publicado

2023-12-20

Edição

Seção

Tema livre