PRÁTICA DOCENTE INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

UMA REVISÃO DA LITERATURA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51913/revelli.v15i0.14314

Resumo

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), documento elaborado pela Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (SEESP/MEC) (Brasil, 2008), materializa no país uma tendência mundial que orienta as diretrizes para essa área da Educação e guarda uma estreita relação com outros relevantes documentos, tais como a Declaração Mundial sobre Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994). Este artigo busca identificar e analisar as pesquisas científicas desenvolvidas em programas de mestrados acadêmico e doutorado cujo que têm como objeto as práticas pedagógicas, a fim de compreender como essas ocorrem no contexto da inclusão dos estudantes no serviço de educação especial. Os resultados evidenciam que, mesmo depois de uma década e meia da implementação da PNEEPEI, as práticas pedagógicas ainda são homogeneizantes e demonstram divergências entre os documentos que asseguram a inclusão e a realidade sugerida nas pesquisas. Assim, resta evidente a importância de uma formação docente específica para garantir a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais e um repensar do fazer pedagógico por parte dos professores, a fim de que possam reavaliar suas ações pedagógicas e a organização do ensino.

 

Palavras-chave: Educação básica. Inclusão. Práticas pedagógicas.

 

Biografia do Autor

  • Yara Fonseca de Oliveira e Silva, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

    Doutora em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (UFRJ, 2014) e Pós-doutora na Universidade do Porto-Portugal. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Goiás (FE/UFG, 2005). Especialista em Psicopedagogia (ULBRA/RS, 1998) e em Avaliação Institucional (UEG/GO, 2005). Graduada em Pedagogia (PUC-GO, 1988).Atua como professora titular da Universidade Estadual de Goiás, no Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT). Experiência na área de Educação e pesquisadora dos temas: educação superior, políticas públicas, políticas educacionais e formação de professores.

  • Jackeline Miranda Barros, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

    Mestranda em Educação, Linguagem e Tecnoligias, Pós graduação latu sensu em Educação Infantil e em Psicopedagogia. Graduação em DIREITO pelo Centro Universitário de Goiás (2006), Graduação em PEDAGOGIA pela Universidade Estadual de Goiás (2008) e Graduação em FONOAUDIOLOGIA pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (1999). Funcionária efetiva da Secretaria Estadual de Educação de Goiás e da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia. Possuí experiência na área de Educação e Saúde, com ênfase na atuação clínica e educacional junto à pessoas com deficiência intelectual, transtorno do espectro autista e outras necessidades educacionais especiais (NEE).

  • Kesia de Oliveira Teófilo, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

    Mestranda em Educação, Linguagem e Tecnologias (UEG), Especialização em Atendimento Educacional Especializadp pela Faculdade Afirmativo, Brasil,
    Professora do Secretaria Municipal de Educação Cultura e Desporto de Aragarças - GO , Brasil

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Publicado

2023-12-19

Edição

Seção

DOSSIÊ “INTERFACES DE PESQUISAS EM EDUCAÇÃO, LINGUAGENS E TECNOLOGIAS”