LEITURA LITERÁRIA E PRÁTICA SOCIAL: REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE LITERATURA
Palavras-chave:
Letramento Literário. Prática Social. Literatura.Resumo
Há, recentemente, uma vastainquietaçãono campo científico que acena para o mapeamento e para proposições que (con)versem sobre a compreensão do/s lugar/es da Literatura na forma como os sujeitos leem o mundo, as palavras e a si mesmos.Neste estudo bibliográfico (MARCONI; LAKATOS, 2003), em específico, à luz do corpus teóricosobre leitura (LAJOLO, 1993; MARTINS, 1997),literatura (MAIA, 2007; MARTINS; VERSIANI, 2008;SANCHES NETO, 2013; PAIVA; MACIEL, 2008) e letramento(SOARES, 2003), acrescido pela ótica decolonial (WALSH, 2017) e de função social e humanizadora da Literatura (CANDIDO, 2006; 2011), objetiva-se compreender a leitura literária como prática social a partir de reflexões sobre o ensino de Literatura na escola.Embora o diagnóstico se constitua de dados/contextosrestritos,verificou-se que aescolarização da literatura(SOARES, 1999 apud MARTNS; VERSIANI, 2008)é, em grande parte dassituações-problemas,responsável por distorcer o texto literário em “pretexto literário”,tornando-o, superficialmente,um exercícioacrítico de memorização conceitual, histórica ou de mero estudo gramatical de/em excertos. Dessa forma não há o dever de refletir e contextualizaras obras com as práticas sociais dos partícipes. Notavelmente, tais decorrências revelam que a “velha” e/ou tradicional aula de Literatura, pouco compromissada com estratégias que visem o desenvolvimento pleno da leitura crítica, mostra-seimprópria para a atual conjuntura educacional. Destarte, em face do exposto, letrar literariamente significa extrapolar os limites linguísticos de qualquer gênero textual/discursivo. Lê-se, nessa perspectiva, para ver/viver/(trans)formar o mundo!
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