A CARNE E O TEMPO DE DONIZENTE GALVÃO: REVERBERAÇÕES DO DESEJO EM POESIA

Autores

  • Alexandre Bonafim Felizardo Universidade Estadual de Goiás

Palavras-chave:

erotismo, corpo, poesia brasileira, Donizete Galvão.

Resumo

No livro A carne e o tempo de Donizete Galvão, o desejo irrompe, em muitos poemas, com agudeza e virulência. Imperioso, o desejo vergasta o corpo, sacrifica-o, martiriza-o, numa associação entre gozo e pena, entre Eros e Tanatos. Dessa forma, as fontes vitais do corpo, raízes da sexualidade, associam-se, muitas vezes, a poderosos ímpetos de morte, num jogo antitético entre dor e prazer. Nesse artigo, intentamos vislumbrar, de maneira crítica, as potencialidades do ímpeto erótico na poesia de Galvão, a partir da leitura dos poemas de um livro importante, dentro do conjunto da obra do autor, sobre tal temática.

Biografia do Autor

  • Alexandre Bonafim Felizardo, Universidade Estadual de Goiás
    É Pós-doutor em Estudos literários (UFG/2014), doutor em Literatura Portuguesa (USP/2012), mestre em Estudos Literários (UNESP/2006).  Professor do Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade - POSLLI- e é professor da Universidade Estadual de Goiás.

Downloads

Publicado

2018-09-11

Edição

Seção

Dossiê Estudos de Linguagem e Interculturalidade