VARIAÇÃO E PRECONCEITO LINGUÍSTICO: O QUE (NÃO) SABEM OS PROFESSORES DE PRIMEIRO SEGMENTO DA EJA?

Autores

  • Adriano Oliveira Santos Instituto Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

variação linguística, preconceito linguístico, professores de primeiro segmento, EJA.

Resumo

Este trabalho pretende apresentar uma síntese de dados obtidos por meio de questionário semiaberto aplicado a professores de primeiro segmento da Educação de Jovens de Adultos – EJA, da rede pública do município de São Gonçalo/RJ. O eixo da investigação está no tema da variação linguística e do preconceito linguístico. Os dados demonstram que uma parte desses professores ainda trazem dúvidas e desconhecimentos a respeito desses assuntos, e confundem as noções de norma e uso da língua, fatos que levaram o autor a seguinte intervenção: oferta de curso de atualização como proposta de formação continuada com base nesses e em outros assuntos da área de linguagem. Para o desenvolvimento desta investigação, utilizamos as principais bases téoricas: Scherre (2005), Bagno (2013) e Bortoni-Ricardo (2004), os quais abordam os fenômenos de que falamos. A pesquisa demonstrou a necessidade e a urgência da oferta de formação continuada em estudos linguísticos para esse público de profissionais que, mesmo não tendo formação em Letras, ensinam o Português como língua materna.

Biografia do Autor

  • Adriano Oliveira Santos, Instituto Federal do Rio de Janeiro

    Doutor em Estudos de Linguagem pela Universidade Federal Fluminense e Professor de Língua Portuguesa do Instituto Federal do Rio de Janeiro, campus São Gonçalo, Rio de Janeiro. Atualmente, orienta projetos de pesquisa relacionados aos usos da língua materna e organiza eventos que visam à formação continuada em estudos linguísticos de professores da Educação de Jovens e Adultos.

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Publicado

2018-06-29

Edição

Seção

Dossiê Estudos de Linguagem e Interculturalidade