VASABARROS, NOSSO MUNDO

Autores

Palavras-chave:

Aquele Mundo de Vasabarros. Leitura literária. Formação de leitores. Crítica literária.

Resumo

 

Resumo: Este artigo apresenta um estudo estilístico do livro Aquele Mundo de Vasabarros, de José J. Veiga.Tem como objetivo contribuir para a leitura literária como um ato cocriador de sentidos. A partir do conceito de excedente de visão, proposto por Bakhtin (2017), busca-se o auxílio do instrumental da Psicanálise de Freud (1972, 1976, 2004), ampliado por Marcuse (1972), ao levar as relações entre o Princípio do Prazer, Eros, e o Princípio da Realidade, Thánatos, às organizações sociais e políticas, nelas constatando as estratégias de opressão. São observadas também algumas relações entre os processos da fantasia como ação estética ativa e as forças do inconsciente do escritor, bem como do leitor. Como resultado, verifica-se uma ampliação do modo de ler as metáforas que constroem essa obra, um indicador produtivo na formação de leitores literários. A conclusão aponta para um recurso enriquecedor do processo de valorizar o excedente de visão do autor e dos leitores

Biografia do Autor

  • Agostinho Potenciano de Souza, universidade federal de goiás

    Doutor em Estudos Linguísticos pela UFMG (2002). Mestre em Teoria e História Literária pela UNICAMP (1983). Graduado em Letras Neolatinas pela UCDB (1969). Professor da Pós-Graduação em Letras e Linguística da FL/UFG. É coordenador da pesquisa interinstitucional Leitura e escrita: urgências de ensino. Atua principalmente nos seguintes temas: Estudos sobre José J. Veiga; Análise do Discurso, Leitura, e Formação de Leitores;. E-mail: apotenciano@uol.com.br

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Publicado

2018-06-29

Edição

Seção

Dossiê Estudos de Linguagem e Interculturalidade