REFLEXÕES SOBRE RELAÇÕES DE PODER E COLONIALIDADE EM CONTEXTOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA NO EFI PÚBLICO

Autores

  • Christiane Batinga Agra Instituto Federal de Alagoas / Universidade Federal de Alagoas
  • Sergio Ifa Universidade Federal de Alagoas

Resumo

O presente artigo é um recorte de uma pesquisa que objetivou compreender uma experiência de introdução do componente curricular língua inglesa em uma turma do Ensino Fundamental I de uma escola pública da periferia de Maceió (AL). Neste recorte, problematizo relações de poder e colonialidade no referido contexto. O aporte teórico é baseado na visão de língua de Bakhtin/Volochinov ([1929]/2010), que a considera um fenômeno social, dialógico, que só se materializa na presença do outro e está em evolução ininterrupta; nas discussões acerca de colonialidade / decolonialidade de Meneses (2008) e nas relações de poder discutidas por Foucault (2009) e Janks (2010).  Os dados foram coletados durante os primeiros contatos das crianças com a Língua Inglesa numa turma do 4º ano do EFI. Os resultados demonstram que a problematização acerca dos discursos dominantes e homogeneizadores que permeiam os usos da língua inglesa, pode possibilitar às crianças uma melhor compreensão do mundo onde vivem, sendo capazes de transitar de uma maneira crítica e consciente nos fenômenos globais e locais de nossa sociedade contemporânea. 

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Publicado

2018-02-19

Edição

Seção

Dossiê Ensino e Formação de professores de Línguas Estrangeiras para Crianças