ENSINO REMOTO DE LÍNGUAS
Experiências de multiletramentos e possíveis ressignificações epistemológicas
DOI:
https://doi.org/10.51913/revelli.v16i0.14638Resumo
A necessidade de isolamento social, por causa da pandemia da Covid-19, provocou uma mudança abrupta, radical e compulsória nas práticas educacionais das escolas brasileiras. Nas aulas remotas de línguas, novas linguagens, formas de interação e de produção de sentidos puderam ser vivenciadas com o uso de tecnologias digitais e de ambientes virtuais. Com base em teorizações pautadas nos multiletramentos e nas epistemologias digitais (Avelar e Freitas, 2020; Cope; Kalantzis, 2000; Kalantzis; Cope; Pinheiro, 2020; Monte Mór, 2019, 2018, 2017, 2010, 2007; Menezes de Souza, 2011; Pardo, 2016), este artigo analisa experiências de professores de línguas de Goiás, visando identificar possíveis ressignificações epistemológicas que emergiram das suas práticas virtuais de ensino de línguas. Trata-se de um estudo qualitativo interpretativo, que utilizou um questionário online como instrumento de geração do material empírico e procedimentos da análise de conteúdo (Bardin, 2016) para as categorizações. Dentre os resultados, o estudo aponta que os alunos dominavam alguns gêneros digitais e os professores outros, com isso houve uma ruptura no domínio do conhecimento pelos professores, característica central das epistemologias tradicionais. No entanto, as análises ressaltam que a escassez de equipamentos e de recursos de muitas escolas, professores e alunos provocou uma ampliação das desigualdades educacionais.
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