FRANKENSTEIN: OR THE MODERN PROMETHEUS

UMA REFLEXÃO SOBRE O TEMPO, A SOCIEDADE E AS RELAÇÕES HUMANAS

Autores

  • Alessandra Leles Rocha UFU
  • Fernanda Aquino Sylvestre UFU

DOI:

https://doi.org/10.51913/revelli.v12i0.10123

Resumo

A leitura de textos literários atua sobre cada indivíduo de maneira muito particular, dada à diversidade de identidades e experiências; bem como, as marcas do contexto histórico que vão moldando os desdobramentos, as impressões, as análises decorrentes. Esse processo, então, pode ser bem visualizado e compreendido, quando o olhar se volta tanto para os momentos que antecederam o grande marco da sociedade mundial, a Revolução Industrial, quanto para a sua consolidação, ocorrida segundo historiadores entre a segunda metade do século XVIII e a primeira metade do século XIX. Nesse contexto, Mary Shelley rompeu os paradigmas e se transformou num expoente do Romantismo inglês, com a obra Frankenstein: or The Modern Prometheus, adotando um viés Gótico, ou seja, sua construção traz o sentimento como objeto da ação interior do sujeito, que excede a condição de simples estado afetivo. De modo que, passado pouco mais de duzentos anos, torna-se inevitável que os leitores ao longo desse período tenham conseguido permanecer inertes ao contexto da leitura ficcional ou de entretenimento face às profundas reflexões sociais contidas em Frankenstein: or The Modern Prometheus. Por essa razão é que esse artigo propõe uma releitura da obra capaz de refletir sobre temáticas nela presentes, tais como a solidão, a vaidade, o poder e o conhecimento, por meio de conceitos estabelecidos no recorte temporal, entre 1817 e 2019, que abrange a transição entre a Modernidade e a Contemporaneidade, a qual inclui o conceito sociológico-histórico da Pós-Modernidade.

Biografia do Autor

  • Alessandra Leles Rocha, UFU

    Graduada em Letras, Habilitação em Inglês e Literaturas de Língua Inglesa, pela Universidade Federal de Uberlândia.

    Mestre em Geografia (Área de Concentração: Análise, Planejamento e Gestão Socioambiental), pela Universidade Federal de Uberlândia.

    Bacharel em Ciências Biológicas, pela Universidade Federal de Uberlândia.

    Lattes: http://lattes.cnpq.br/3159400393008830

  • Fernanda Aquino Sylvestre, UFU

    Graduada em Letras pela Universidade Federal de Uberlândia.

    Especialista em Teoria Crítica da Literatura na Faculdade de Ciências e Letras / Unesp / Araraquara.

    Mestrado e Doutorado em Estudos Literários pela Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara.

    Pós-Doutorado na Unesp de Araraquara.

    Professora Associada I da Universidade Federal de Uberlândia. Na Graduação, desenvolve atividades na área de Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa. Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Uberlândia.  

    http://lattes.cnpq.br/7263180497540978

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Publicado

2020-06-16

Edição

Seção

Dossiê LEITURA: um tema a muitas mãos