FRANKENSTEIN: OR THE MODERN PROMETHEUS
UMA REFLEXÃO SOBRE O TEMPO, A SOCIEDADE E AS RELAÇÕES HUMANAS
DOI:
https://doi.org/10.51913/revelli.v12i0.10123Resumo
A leitura de textos literários atua sobre cada indivíduo de maneira muito particular, dada à diversidade de identidades e experiências; bem como, as marcas do contexto histórico que vão moldando os desdobramentos, as impressões, as análises decorrentes. Esse processo, então, pode ser bem visualizado e compreendido, quando o olhar se volta tanto para os momentos que antecederam o grande marco da sociedade mundial, a Revolução Industrial, quanto para a sua consolidação, ocorrida segundo historiadores entre a segunda metade do século XVIII e a primeira metade do século XIX. Nesse contexto, Mary Shelley rompeu os paradigmas e se transformou num expoente do Romantismo inglês, com a obra Frankenstein: or The Modern Prometheus, adotando um viés Gótico, ou seja, sua construção traz o sentimento como objeto da ação interior do sujeito, que excede a condição de simples estado afetivo. De modo que, passado pouco mais de duzentos anos, torna-se inevitável que os leitores ao longo desse período tenham conseguido permanecer inertes ao contexto da leitura ficcional ou de entretenimento face às profundas reflexões sociais contidas em Frankenstein: or The Modern Prometheus. Por essa razão é que esse artigo propõe uma releitura da obra capaz de refletir sobre temáticas nela presentes, tais como a solidão, a vaidade, o poder e o conhecimento, por meio de conceitos estabelecidos no recorte temporal, entre 1817 e 2019, que abrange a transição entre a Modernidade e a Contemporaneidade, a qual inclui o conceito sociológico-histórico da Pós-Modernidade.
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