DIÁLOGOS ECOLÓGICOS APÓS O DESASTRE DE MARIANA (MG) A PARTIR DE UMA VISÃO CRÍTICA DO DIREITO
Mots-clés :
desastre ambiental, reparação, dano ambiental, Rio DoceRésumé
Esse artigo objetiva pincelar reflexões do desastre ambiental de Mariana, no ano de 2015, a partir de uma visão dos subalternos, sobretudo no povo indígena Krenak no que tange a água do Rio Doce. A metodologia de pesquisa utilizada é a qualitativa exploratória, baseada no método dialético e na análise processual do desastre de Mariana (MG). O escrito parte da premissa que atualmente vivenciamos uma crise ambiental e com isto novos instrumentos ambientais urgentemente são essenciais. A tradição do Direito enquanto romano-germânico e burguês não condiz com a realidade socioespacial brasileira, tampouco inclui outras gnoses. Uma remodelação estrutural demanda urgência especialmente porque viver em um Planeta sustentável para as futuras gerações são uma preocupação contemporânea. A sobrevivência da vida humana deve ser mais que um propósito, mas como também um eixo estatal e coletivo de ser seguido, enquanto os recursos naturais já apresentam indícios de esgotamento.
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