AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA PADRONIZADA DETECTA RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE PARALISIA CEREBRAL? UM ESTUDO TRANSVERSAL DE BEBÊS EGRESSOS DE UMA UTI NEONATAL
DOI:
https://doi.org/10.31668/movimenta.v16i3.13994Palavras-chave:
Paralisia Cerebral, Desenvolvimento Infantil, Triagem Neonatal, Nascimento Prematuro, Fatores de Risco.Resumo
A Paralisia Cerebral (PC) é a deficiência física mais comum na infância e está associada a alterações sensoriais e limitações cognitivas. E´ determinante um diagnóstico precoce, a partir de uma avaliação específica, visando a intervenção adequada que promova ganhos motores e cognitivos em um período de grande plasticidade neural. Para tanto, a identificação dos fatores de risco para o desenvolvimento da PC e´ imprescindível. Objetivo: avaliar e detectar risco para PC em bebês egressos da UTI Neonatal. Método: estudo transversal com 35 bebês que foram avaliados utilizando a avaliação neurológica HINE. Resultados: 68,6% da amostra foi do sexo masculino, 85,7% foram prematuros, 54,3% apresentaram baixo peso ao nascer. O parto do tipo cesárea foi o mais prevalente (68,6%), e foi identificado em 31,4% da amostra risco para PC no exame neurológico padronizado. Especificamente naqueles bebês de risco, todos foram prematuros, 81,8% do sexo masculino e 45,5% com baixo peso ao nascer. Conclusão: Bebês egressos da UTI Neonatal têm maior probabilidade de apresentar desfechos desfavoráveis no desenvolvimento, e o risco para o desenvolvimento de PC pode ser identificado precocemente quando associados o exame neurológico, a ressonância magnética e a avaliação HINE.