ANÁLISE DESCRITIVA E ESPACIAL DOS CASOS DE VÍRUS ZIKA E CHIKUNGUNYA NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE GOIÁS
Palavras-chave:
Georreferenciamento, Zika, ChikungunyaResumo
OBJETIVO: Gerar cartogramas ilustrando os pontos de maior incidência em Goiás das arboviroses em questão e identificar as variáveis de saúde e socioeconômicas relacionadas com o processo de territorialização, voltados para cada região. MÉTODO: Trata-se de um estudo analítico do tipo transversal, com análise espacial e epidemiológica dos casos confirmados de Zika e Chikungunya nos municípios do Estado de Goiás entre 2015 a 2017. Os dados coletados são oriundos de plataformas públicas como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e da Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado de Goiás. Os limites espaciais foram obtidos pelos sites do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento e Pastagem. RESULTADOS: Em relação à incidência da Febre Chikungunya, em 2015, não houve casos confirmados em Goiás. Em 2016, o Centro apresentou 57,1% dos casos e, em 2017, essa região obteve 73% das ocorrências confirmadas. A Febre pelo vírus Zika teve nos 3 anos pesquisados a mesorregião central de Goiás apresentando predomínio das confirmações, com respectivamente 83,9%, 92,1% e 81,5%. A mesorregião Sul apresentou a segunda maior incidência nos três anos. As variáveis socioeconômicas que obtiveram relação considerável com as duas arboviroses foram população absoluta e número de unidades de saúde. CONCLUSÃO: As duas doenças retratadas neste estudo apresentaram particularidades epidemiológicas consideráveis no estado de Goiás. Assim, esta pesquisa auxilia, com o geoprocessamento, na prevenção e no combate dessas enfermidades e no direcionamento de programas de saúde pública para regiões mais incidentes, individualizando estratégias, buscando maior efetividade no controle dessas arboviroses.