AS LUTAS DAS MULHERES CAMPONESAS, A ESTRUTURA DO PATRIARCADO E A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NO CAMPO
Resumo
As reflexões do conjunto de sujeitos (as), processos, ações e institucionalidades relacionadas ao uso da terra, dos recursos naturais e da função socioambiental da terra, discutindo a colonização do Brasil, o patriarcado, o capitalismo e como esses processos estruturaram um espaço agrário em que as mulheres, apesar de e exercerem papel primordial, sofrem com diversos tipos de violências advindas desse patriarcado. O tema da pesquisa engloba o direito humano e constitucional à igualdade de gênero, a agricultura familiar e a reforma agrária. O marco teórico que acompanha o desenvolvimento dessa pesquisa são os estudos de Rita Segato sobre colonização, patriarcado e gênero. Rita Segato desenvolve estudos feministas sobre o patriarcado e sua relação com a colonização, bem como as questões de gênero. atual governo. A hipótese do trabalho é a de que a colonização aprofundou o patriarcado e inseriu nas estruturas da formação do espaço agrário brasileiro. Esse fator originou as opressões baseadas desigualdade de gênero e gera consequências na atualidade, especificamente, as violências contra as mulheres camponesas. O objetivo geral do trabalho: As mulheres do campo sofrem mais com as violências do que os homens. O acesso à água, à titulação de terras, ao crédito rural, à assistência técnica e à compra de sementes, bem como na comercialização de produtos é muito mais difícil para as mulheres, sendo que são cerca de 15 milhões de mulheres que vivem no campo do Brasil hoje. O Objetivo Específico com o aprofundamento do patriarcado e a dualidade desigual de gênero, em que a mulher passa a ter papel invisibilizado, apenas no âmbito doméstico e ao homem, o poder social de decisão. A técnica da pesquisa é qualitativa, por meio da observação-participante, permitindo o alcance de resultados que puderam identificar a verdadeira situação das mulheres nos assentamentos de reforma agrária no Estado de Goiás. Isso, sobretudo, porque a pesquisa considera o direito como efetividade, no sentido de que a sua concretização se dá a partir do momento em que é realizado na prática social. No entanto, a violação do direito de igualdade de gênero é constante nos espaços, sobretudo, agrários. As mulheres no campo exercem múltiplos papeis, principalmente, na agricultura familiar e na agroecologia, mas, sofrem violências diversas. Além disso, a discriminação também se constitui como entrave ao pleno desenvolvimento das mulheres no campo.
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