REVOLTA, SUBVERSÃO E INCORPORAÇÃO DO/A LEITOR/A EM LES STUPRA, DE ARTHUR RIMBAUD
Resumo
Este estudo desenvolve leitura das três composições da série denominada de Os Stupra (Les Stupra), poemas de Arthur Rimbaud que enveredam pelo obsceno. O potencial subversivo desses poemas decorre, principalmente, da relação estabelecida neles entre forma elevada e imagens, vocabulários e temas considerados baixos, imorais e tabus. Logo, tais textos problematizam nossos códigos culturais (Moraes, 2013) por relacionar corpo e espírito, sexo e reflexão metafísica. Nesse âmbito, os poemas são aqui tomados a partir de categorias centrais para o poetar moderno, a exemplo da rebelião ao mundo e à condição humana (de viés prometeico), o anseio de regresso ao mundo natural (Paz, 1982) e a complexa relação com os/as leitores/as. O suporte teórico que orienta as análises reside sobre os estudos de Octavio Paz (1982), Hugo Friedrich (1978), Michel Collot (2018), Otto Maria Carpeaux (1993), Eliane Robert de Moraes (2013) e José Paulo Paes (1990), dentre outros/as.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
DA RESPONSABILIDADE E DIREITOS AUTORAIS
- Os Direitos Autorais sobre o trabalho submetido são totalmente cedidos à Revista Mediação no ato de submissão.
- Os textos publicados na Revista Mediação são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores, devendo estes responder legalmente caso haja infração da legislação vigente.