TEXTO NARRATIVO E TEXTO FÍLMICO: ANÁLISE DA ADAPTAÇÃO CINEMATOGRÁFICA DE VALE ABRAÃO
Palavras-chave:
Literatura. Cinema. Adaptação.Resumo
Literatura e Cinema são campos bem distintos da produção cultural. Esse fato não impediu a histórica aproximação entre ambos, que ensejou um diálogo extremamente profícuo, como são provas as incontáveis adaptações de obras literárias para o Cinema e, não raro, vice-versa. Uma discussão que pretenda ser produtiva quanto ao problema da adaptação deve deixar de lado preconceitos hierarquizantes e, sobretudo, a questão da anterioridade. E, no contexto das relações entre a narrativa literária e a narrativa fílmica, um conceito que pode nos valer é o de “desleitura”, proposto por Harold Bloom (2002). Com base nesse conceito e dialogando com outros teóricos que pensaram a relação Literatura e Cinema, propomos uma análise da adaptação cinematográfica do romance Vale Abraão (1991), de Agustina Bessa-Luís, feita por Manoel de Oliveira, no filme homônimo (1993), com destaque para as “soluções” criadas pelo cineasta para re-configurar as representações do espaço, enredo e personagens romanescos, a partir das características inerentes à narrativa fílmica.
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