Uso de sensoriamento remoto para análise da zona de amortecimento em três unidades de conservação de proteção integral no estado de Goiás

Autores

  • Maurivan Vaz Ribeiro Pós-Graduação (Lato Sensu) em Planejamento e Gestão Ambiental. Universidade Estadual de Goiás - UEG, campus Morrinhos. R. Quatorze, 327 - Jd. América, Morrinhos - GO, 75650-000 http://orcid.org/0000-0003-3008-8640
  • Thiago Moreira e Silva Pós-Graduação (Lato Sensu) à distância em Geoprocessamento. AVM Faculdade Integrada. SIA Trecho 17, Rua 10, Lote 455 – CEP: 71.200.228 – Brasília, DF.
  • Talita Teles Assunção Pós-Graduação (Lato Sensu) em Planejamento e Gestão Ambiental. Universidade Estadual de Goiás - UEG, campus Morrinhos. R. Quatorze, 327 - Jd. América, Morrinhos - GO, 75650-000

Resumo

Considerando os vários impactos da ação humana que causaram a degradação de cerca de 55% do Cerrado, este estudo procurou usar técnicas de sensoriamento remoto para analisar o uso do solo nas áreas de amortecimento de três áreas protegidas no estado de Goiás: Parque Estadual Serra de Caldas Novas - PESCAN, Parque Estadual da Serra dos Pirineus - PEP e Parque Estadual de Paraúna - Pepa. Para isso, foram usados softwares livres para obtenção de imagens de satélite (QGIS e Google Earth Pro). Os dados de uso do solo e vulnerabilidade foram obtidos a partir do Sistema de Geoinformação Estado do Estado de Goiás - SIEG. Os resultados mostraram que a Unidade de Conservação com maior área antropizada foi o PESCAN, principalmente devido a uma porção da zona urbana incluída em sua zona de amortecimento. A UC mais preservada, considerando o tamanho da área protegida dentro do parque e do tamanho de fragmentos de uso da terra em torno dele, foi o PEPa. Assim, tornou-se evidente que o uso de sensoriamento remoto deve ser incentivado para várias análises de impactos antropogênicos em áreas protegidas, principalmente devido aos altos custos de vistorias in loco.

Biografia do Autor

  • Maurivan Vaz Ribeiro, Pós-Graduação (Lato Sensu) em Planejamento e Gestão Ambiental. Universidade Estadual de Goiás - UEG, campus Morrinhos. R. Quatorze, 327 - Jd. América, Morrinhos - GO, 75650-000

    Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Goiás - UFG, é Fundador e Diretor Administrativo do Instituto Boitatá de Etnobiologia e Conservação da Fauna atuando de forma voluntária. Atualmente é integrante do Laboratório de Etnobiologia da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Laboratório de Herpetologia, Comportamento Animal e Conservação da Natureza pela mesma instituição. Possui experiência com ecologia, zoologia, etnobiologia/etnoherpetologia com comunidades tradicionais, educação ambiental, ensino de ciências e biologia, perícia ambiental, levantamento/monitoramento de Herpetofauna nos Biomas Cerrado e Caatinga e em Análises Técnicas (Elaboração de Laudos e Pareceres) de Estudos de Impacto Ambiental - EIA, bem como de seu Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).

  • Thiago Moreira e Silva, Pós-Graduação (Lato Sensu) à distância em Geoprocessamento. AVM Faculdade Integrada. SIA Trecho 17, Rua 10, Lote 455 – CEP: 71.200.228 – Brasília, DF.
    Possui Curso Técnico em Mineração - CEFET/GO (2007) graduação em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiás - IFG (2012). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geoprocessamento, Cartografia, Mineração e Sensoriamento Remoto.

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Publicado

2017-08-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Uso de sensoriamento remoto para análise da zona de amortecimento em três unidades de conservação de proteção integral no estado de Goiás. (2017). Élisée - Revista De Geografia Da UEG, 6(1), 112-124. //www.revista.ueg.br/index.php/elisee/article/view/5707