Formative processes in the education of ethnic-racial relationships in Human Sciences

thoughts from pedagogical interventions with Ojás

Authors

  • Erika Pereira dos Santos Universidade Estadual de Goiás - Campus Cora Coralina
  • Janira Sodré Miranda Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, campus Goiânia
  • Lorena Francisco de Souza Universidade Estadual de Goiás, Itapuranga, Goiás, Brasil

Keywords:

Esthetics; black identity; ojá; ERER; anti-racist education.

Abstract

This article presents necessary reflections on the subject:  education for ethnic-racial relations, through the use of esthetic elements, in school and academic environment, such as Ojá. From the use of active methodology to carry out pedagogical interventions with the use of Ojás, turbans used by black African women and in diaspora, we set ourselves to think about the impacts of racism as a system of domination, approaching the processes of construction of the black esthetics and identity as promoters of redefinition and appreciation of black self-esteem. We consider the symbolic relevance of Orí, the head receiving Ojá, as an important field for interpreting Afro-descendant experiences in Brazil. From the conversation circle methodology, we had the participation of young people from several different ethnic-racial backgrounds from high school and university from public institutions in the State of Goiás. Based on the themes worked on in the conversation circles, it was possible to list methodological content and practices towards an anti-racist education based on readings of Geography and History, also knowing the plots that involve the processes of (re)construction, self-affirmation of black identity. and ratify the self-esteem of the black people.

Author Biographies

  • Erika Pereira dos Santos, Universidade Estadual de Goiás - Campus Cora Coralina

    Graduada em Hotelaria pelo Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. Especialista em Formação Docente em História e Cultura das Africanidades Brasileiras pela Universidade Estadual de Goiás. Empreendedora cultura na Njinga Moda Afro.

  • Janira Sodré Miranda, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, campus Goiânia

    Graduada em História pela Universidade Federal de Roraima. Especialista em Educação pela PUC São Paulo. Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, campus Goiânia.

     

  • Lorena Francisco de Souza, Universidade Estadual de Goiás, Itapuranga, Goiás, Brasil

    Graduada e Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Goiás. Doutora em Geografia pela Universidade de São Paulo. Docente da Universidade Estadual de Goiás, unidade de Itapuranga.  

References

BRANDÃO, Ana Paula. Saberes e fazeres. V.I: Modos de ver. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2006. p. 21-63.

BAIRROS, Luiza. Nossos Feminismos Revisitados. Revista Estudos feministas. N2, 1995. Disponível em: https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/Nossos_Feminismos_Revisitados_Luiza_Bairros.pdf . Acesso em 14 de agosto de 2018.

BARROS, Marcelo. O candomblé bem explicado (Nações Bantu, Iorubá e fon). Editora Pallas, Rio de Janeiro, 2009.

CARNEIRO, Aparecida Sueli. A Construção do Outro como Não-Ser como fundamento do Ser. São Paulo. (Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo como parte dos requisitos para a obtenção do título de Doutora em Educação junto à Área Filosofia da Educação) Feusp, 2005, p-325.

CORREIA, Paulo Petronilio. Agô, Orixá! Gestão de uma jornada afro-estética-trágica: o relato de um aprendizado e de uma formação pedagógica vivida no Candomblé. Porto Alegre. 2009, p 72-116.

DIESEL, Aline; MARCHESAN, Michele Roos ; MARTINS, Silvana Neumann. Metodologias ativas de ensino na sala de aula: um olhar de docentes da educação profissional técnica de nível médio. Signos, Lajeado, ano 37, n. 1, p. 153-169, 2016

GOMES, Nilma Lino. Sem perder a raiz: Corpo e Cabelo como símbolos da identidade negra. Belo Horizonte, editora Autentica, 2007.

______. Educação, identidade negra e formação de professores/as: um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação e pesquisa. São Paulo, v.29, n.1, jan./jun. 2003, p. 167-182.

______. Educação e identidade negra. Aletria – revista de estudos de literatura. Alteridades em questão. Belo Horizonte, POSLIT/CEL, Faculdade de Letras da UFMG, v.6, n.9, dez/2002, p. 38-47.

GUIMARÃES, Antônio Sergio. Racismo e Antirracismo no Brasil. Novos estudos. número 45, Novembro 1995. Disponivel em: https://edisciplinas.usp.br/pdf. Acesso em: 25/04/2021.

hooks, bell. Alisando o nosso cabelo. Revista Gazeta de Cuba- Unión de escritores y artista de Cuba, janeiro-fevereiro. 2005.

HALL, Stuart. Quem precisa da identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu (org). Identidade e diferença – a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.

LIMA, Dulcilei da Conceição. Ta na cabeça, ta na web! Significados simbólicos e historicidade do uso do turbante no Brasil. Dobras. vl. 10, n.22, novembro, 2017.

NASCIMENTO, Abdias. O quilombismo. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin (organizadora): Afrocentricidade: uma abordagem epistemólógica inovadora. Coleção Sankofa, vol. 4 . Selo Negro. São Paulo, 2009.

NETA, Maria Aurora, RODRIGUES, Lourival. In: ALVES Miriam (org). Rodas de Conversa: entre falas e escutas. Editora PUC-Goiás, Goiânia, 2010.

PEREIRA, Edimilson de A.; GOMES, Núbia Pereira de M. Ardis da Imagem. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2001.

PRISCO, Carmem Comendadora Yá. As religiões de Matriz Africana na escola. Guardiãs da herança cultural, memória e tradição africana. Praia Grande, 2012. Disponível em http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/11/As-religi%C3%B5es-de-matriz-africana-e-a-escola_apostila.pdf. Acessado em 1652018.

RODRIGUÉ, Maria das G. S. Ori, na Tradição dos Orixás: um estudo nos rituais do Ylé Àsé Òpó Afonjá. São Paulo, 2009. p 72-116.

SOUZA, Lorena Francisco de. Corpos negros femininos em movimento: trajetórias socioespaciais de professoras negras em Goiânia. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geografia. Instituto de Estudos Sócio-Ambientais. Universidade Federal de Goiás, 2007.

SUASSUNA, Ariano. Iniciação à Estética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018.

TURRA NETO, N. Metodologias de pesquisa para o estudo geográfico da sociabilidade juvenil. Rae’ga, Curitiba, v. 23, p. 340-375, 2011.

VERGER, P. Fatumbi. Lendas africanas dos orixás. Salvador, 4ª ed, editora Corrupio, 1997, p.8.

Filme

NASCIMENTO, Beatriz; GERBER, Raquel. Orí. 1989. Disponível em: https://youtu.be/mSikTwQ779w Acessado em 1052018.

Published

2021-08-16

Issue

Section

Artigos

How to Cite

Formative processes in the education of ethnic-racial relationships in Human Sciences: thoughts from pedagogical interventions with Ojás. (2021). Élisée - Revista De Geografia Da UEG, 10(2), e102211. //www.revista.ueg.br/index.php/elisee/article/view/11739