Território e identidade territorial: elementos para a análise da agricultura agroecologica camponesa como caminho para permanência na terra no cerrado
Resumo
Resumo: O campo pode ser pensado tanto a partir dos conflitos territoriais para a conquista da terra, quanto para o direito à renda obtida nela. Na busca da última o conhecimento camponês assume relevância na construção da agricultura agroecológica. O objetivo desse artigo é realizar uma discussão de território e identidade territorial, tendo em vista apontar quais elementos nestas categorias ajuda pensar a agricultura agroecológica, como resistência do campesinato a ação destrutiva do capital. Para atingir esses objetivos se lançou mão, principalmente, de pesquisa bibliográfica, com a conseqüente leitura, fichamento e síntese das ideias de autores como: Raffestin (1993), Almeida (2006), Castells (1999), Fernandes (2009), Altieri (2012), Haesbaert (2009), Santos (1996), Pessoa (1999) e Gomes (2008) dentre outros autores. Afirma-se que o território ora é concebido na perspectiva materialista, ora idealista, ou num viés de conciliação destes pólos. Para a problemática em voga adota-se um viés político material/imaterial, sem, contudo, deixar de observar os elementos culturais. Quanto à identidade, compreendemo-la como dinâmica, contraditória, múltipla, fragmentada, constituída no âmbito coletivo ou individual. Interessa-nos a identidade coletiva de resistência, que ao se espacializar transforma-se em identidade territorial. Essa contém conhecimentos que podem ser importantes na construção da agricultura agroecológica nos assentamentos no Cerrado.Palavras-chave: Território. Identidade territorial. Campesinato. Agroecologia.Downloads
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