Do desenvolvimento sustentável à neutralidade climática: a evolução do discurso ambiental hegemônico 1970 – 2020

From sustainable development to climate neutrality: the evolution of the hegemonic environmental discourse and its changes 1970 - 2020

Autores

Palavras-chave:

Desenvolvimento sustentável. Meio ambiente. Política ambiental. Mudanças climáticas. Discurso ambiental

Resumo

Resumo: Neste texto, argumentamos que o discurso ambiental hegemônico, em escala global, veio gradativamente sendo modificado respondendo, principalmente, ao contexto político-econômico de cada momento e aos discursos contra hegemônicos construídos por movimentos sociais. A partir de uma ampla pesquisa bibliográfica e análise documental, identificamos que, ao longo dos últimos 50 anos, esse discurso sempre manteve uma visão otimista sobre desenvolvimento, sendo também observados não apenas um aprofundamento da influência do ideário neoliberal, como uma delimitação da questão ambiental, que foi abandonando uma perspectiva ampla para se restringir, quase que somente, à mitigação das mudanças climáticas.

Palavras-chave: Desenvolvimento; sustentável; .Meio ambiente; Política ambiental; Mudanças climáticas.

Del desarrollo sostenible a la neutralidad climática: la evolución del discurso medioambiental hegemónico y sus cambios 1970 – 2020

 

Resumen: En este texto, argumentamos que el discurso ambiental hegemónico, a escala global, se ha ido modificando gradualmente, respondiendo principalmente al contexto político-económico de cada momento y a los discursos contrahegemónicos construidos por los movimientos sociales. A partir de una amplia investigación bibliográfica y análisis documental, hemos identificado que, a lo largo de los últimos 50 años, este discurso ha mantenido siempre una visión optimista del desarrollo, al tiempo que se observa no sólo una profundización de la influencia de la ideología neoliberal, sino también una delimitación de la cuestión ambiental, que ha ido abandonando una perspectiva amplia para restringirse casi únicamente a la mitigación del cambio climático.

Palabras clave: Desarrollo sostenible. Medioambiente. Política ambiental. Cambio climático. Discurso ambiental

From sustainable development to climate neutrality: the evolution of the hegemonic environmental discourse and its changes 1970 - 2020

Abstract: In this text, we argue that the hegemonic environmental discourse, on a global scale, has gradually been modified, responding mainly to the political-economic context of each moment and to the counter-hegemonic discourses constructed by social movements. Based on extensive bibliographical research and documentary analysis, we have identified that, over the last 50 years, this discourse has always maintained an optimistic view of development. We have also observed not only a deepening of the influence of the neoliberal ideology, but also a delimitation of the environmental issue, which has been abandoning a broad perspective to restrict itself almost solely to mitigating climate change.

Keywords: Sustainable development. Environment. Environmental policy. Climate change. Environmental discourse.

Biografia do Autor

  • Aline Araújo, Universidade Federal de Juiz de Fora

    Aline Araújo é aluna de mestrado em geografia no PPGEO/UFJF e bolsista da CAPES.

  • Bruno Milanez, Universidade Federal de Juiz de Fora

    Professor da Faculdade de Engenharia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Juiz de Fora. Ele coordena o Grupo de Pesquisa e Extensão Política, Economia, Mineração, Ambiente e Sociedade (PoEMAS).

Referências

AGRAWALA, Shardul. Context and early origins of the Intergovernmental Panel on Climate Change. Climatic Change, v. 39, n. 4, p. 605-620, 1998. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1023/A:1005315532386.

ALMEIDA, Josimar Ribeiro; FRANÇA, Jackeline Maria Cardoso; COUTO, Raphael Pereira. Fontes de energia alternativas. Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente: avanços, retrocessos e novas perspectivas - Volume 2, p. 277-288. Disponível em: https://downloads.editoracientifica.com.br/articles/211206874.pdf.

BAPTISTA, Paulo. Ambiente: A nova atitude e o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro, 1993.

BARRETO, Pedro. Rio-92: mundo desperta para o meio ambiente. História rio-92. Ano 7. Edição 56 – 2009. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2303:catid=28&Itemid.

BRASIL. REDD+ Brasil. Ministério do Meio Ambiente, 2016. Disponível em: http://redd.mma.gov.br/pt/pub-apresentacoes/item/82-o-que-e-redd.

BRASIL. Acordo de Paris. Ministério do Meio Ambiente, 2016. Disponível em: https://antigo.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/acordo-de-paris.html.

BRUNDTLAND, G. H. Nosso Futuro Comum. Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - 1988. Rio de Janeiro: FGV, 1988

BRUNDTLAND, G. H. Global Change and Our Common Future. Environment: Science and Policy for Sustainable Development, 31(5), 16–43, 1989. doi:10.1080/00139157.1989.9928941. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/00139157.1989.9928941.

CICIN-SAIN, Biliana. Earth Summit implementation: progress since Rio. Marine Policy, v. 20, n. 2, p. 123-143, 1996. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0308597X96000024.

CNUMAD. Agenda 21 global. Brasil, 1992, MMA. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/se/agen21/ag21global/.

EKINS, Paul, et al. “The Circular Economy: What, Why, How and Where”, Background paper for an OECD/EC Workshop on 5 July 2019 within the workshop series “Managing environmental and energy transitions for regions and cities”, Paris. Disponível em: https://discovery.ucl.ac.uk/id/eprint/10093965/.

EMMELIN, Lars. The Stockholm Conferences. Ambio, p. 135-140, 1972. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/4311965.

FEITOSA, Elias. 1972: o Brasil na Conferência de Estocolmo. Brasil, dez. 2018. Disponível em: http://gabinetedehistoria.blogspot.com.br/2013/10/1972-o-brasil-na-conferencia-de.html.

FUSER, Igor. O Brasil perante a desaceleração da China. Ipea, Ano 12. Edição 86 – 2016. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=3237&catid=30&Itemid=41.

GAMBÁ. Organização e participação no Fórum Global – ECO-92. Brasil, 2011. Disponível em: https://www.gamba.org.br/realizados/organizacao-e-participacao-no-forum-global-eco-92.

GUDYNAS, E. Diez tesis urgentes sobre el nuevo extractivismo. In: CAAP; CLAES. Extractivis-mo, política y sociedad. Quito: Centro Andino de Acción Popular; Centro Latino Americano de Ecología Social, 2009. p.187-225.

HERCULANO, S. O clamor por justiça ambiental e contra o racismo ambiental. Revista de gestão integrada em saúde do trabalho e meio ambiente, v. 3, n. 1, p. 01-20, 2008. Disponível em: http://www3.sp.senac.br/hotsites/blogs/InterfacEHS/wp-content/uploads/2013/07/art-2-2008-6.pdf.

IPCC. Climate Change 2001: Impacts, Adaptation and Vulnerability- Contribution of Working Group 2 to the IPCC Third Assessment Report (2001). Cambridge Univ. Press. 2001. Disponível em: https://www.ipcc.ch/site/assets/uploads/2018/03/WGII_TAR_full_report-2.pdf.

KHASTAGIR, Nadia. The Human Face of Climate Change. Global Policy Forum, nov. 2002. Disponível em: https://archive.globalpolicy.org/socecon/develop/2002/1104justice.htm.

LACERDA, Igor. A Política Ambiental Democrata: De Barack Obama ao Green New Deal e as possíveis projeções para o governo Joe Biden. Trabalho de Conclusão de Curso, Unifesp, São Paulo, 2022. Disponível em: Trabalho de Conclusão de Curso Igor Lacerda .pdf (unifesp.br).

LAGO, André Aranha Corrêa do. Estocolmo, Rio de Janeiro, Johanesburgo: O Brasil e as Três Conferências Ambientais das Nações Unidas. Brasília: Instituto Rio Branco, Fundação Alexandre de Gusmão –FUNAG, 2007.

LAYRARGUES, Philippe Pomier. A cortina de fumaça: o discurso empresarial verde e a ideologia da racionalidade econômica. Annablume, 1998.

LIMA, L. A. O. Crise do petróleo e evolução recente da economia brasileira. Revista de Administração de Empresas, v.17, n. 2, São Paulo, mar./abr. 1977. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rae/a/GZwMdsPLdQB8VGFr4Kbv9kp/?lang=pt.

LIVERMAN, D. M.; VILAS, S. Neoliberalism and the environment in Latin America. Annu. Rev. Environ. Resour., v. 31, p. 327-363, 2006. Disponível em: https://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/annurev.energy.29.102403.140729.

MARENGO, J. A. Mudanças Climáticas Globais e Efeitos sobre a Biodiversidade. Relatório No. 1 Caracterização do clima no Século XX e Cenários Climáticos no Brasil e na América do Sul para o Século XXI derivados dos Modelos Globais de Clima do IPCC. CP TEC/INPE São Paulo, Brasil, 2007. Disponíveis em: http://mudancasclimaticas.cptec.inpe.br/~rmclima/pdfs/prod_probio/Livro2_completo.pdf.

MARENGO, J. A.; SOARES, Wagner R. Impacto das modificações da mudança climática Sintese do Terceiro Relatório do IPCC. Condições climaticas e recursos hidricos no Norte do Brasil. Chapter 6 in Clima e Recursos Hídricos 9. Associação Brasileira de Recursos Hídricos/FBMC-ANA. 2003, Porto Alegre, Brasil, pp 209-233. Disponível em: http://mudancasclimaticas.cptec.inpe.br/~rmclima/pdfs/Mudanca_clima_Brasil-IPCC_2001.pdf.

MARTINS, C. H. B. et al. Da Rio-92 à Rio+ 20: avanços e retrocessos da agenda 21 no Brasil. Indicadores Econômicos FEE, v. 42, n. 3, p. 97-108, 2015. Disponível em: http://200.198.145.164/index.php/indicadores/article/view/3455.

MASTINI, R.; KALLIS, G.; HICKEL, J. A green new deal without growth?. Ecological Economics, v. 179, p. 106832, 2021. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0921800919319615.

MATHEUS, F. S. The role of forests and protected areas in climate change mitigation: a review and critique of the ecosystem services and REDD+ approaches. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 46, 23-36, 2018. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/328065939.pdf.

MEADOWS, D. H.; MEADOWS, D. L.; RANDERS, J.; BEHRENS III, W. W. Limites do Crescimento: Um relatório para o projeto do Clube de Roma sobre o dilema da humanidade. São Paulo: Editora Perspectiva, 1973.

MELLO, M. B.; TURA L.R.; SANTOS, M. Mudar para que nada mude: Zero emissões líquidas não é zero. FASE Solidariedade e Educação, nov. 2023. Disponível em: https://fase.org.br/pt/biblioteca/mudar-para-que-nada-mude-zero-emissoes-liquidas-nao-e-zero/.

MELLOS, Koula. Theory of eco-development. Perspectives on Ecology: A Critical Essay, p. 59-74, 1988. Disponível em: https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-1-349-19598-5_4.

MILANEZ, Bruno; LOSEKANN, Cristiana. Desastre no Vale do Rio Doce: antecedentes, impactos e ações sobre a destruição. Letra e Imagem Editora e Produções LTDA, 2016. Disponível em: https://www.ufjf.br/poemas/publicacoes/desastre-do-rio-doce/.

MMS. Memória e Movimentos Sociais – Conferência de Meio Ambiente – Rio 92. Brasil, 2005. Disponível em: http://www.memoriaemovimentossociais.com.br/?q=pt-br/galeria/imagem/pura/374.

MOTTA, R. S. da. Análise das metas do acordo de Copenhague. Ipea. boletim regional, urbano e ambiental, 04, jul. 2010. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/5622/1/BRU_n4_analise_metas.pdf.

NUNES. André Figueiredo. O CHOQUE DO PETRÓLEO de 1973: Estados Unidos, OPAEP e a Segurança Energética. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Comparada, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, UFRJ, Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: index.php (ufrj.br).

OLIVEIRA, Leandro Dias de. A construção do desenvolvimento sustentável sob a égide do neoliberalismo: um estudo sobre a economia política da crise ambiental. Colóquio internacional Marx e Engels, CeMarX, v. 5, n. 1, 2007. Disponível em: https://www.unicamp.br/cemarx/anais_v_coloquio_arquivos/arquivos/comunicacoes/gt3/sessao2/Leandro_Oliveira.pdf.

OLIVEIRA, Leandro Dias de. Os" Limites do Crescimento" 40 Anos Depois. 2012. Disponível em: http://www.revistacontinentes.com.br/index.php/continentes/article/view/8.

ONU. Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano. In: Anais Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, 1972. Disponível em: Declaração da Conferência de ONU no Ambiente Humano, (cetesb.sp.gov.br).

ONU. Declaração de Joanesburgo sobre Desenvolvimento Sustentável: Das nossas origens ao futuro. 2002. Disponível em: https://cetesb.sp.gov.br/proclima/wp-content/uploads/sites/36/2013/12/decpol.pdf.

PACHECO, Tânia. Desigualdade, injustiça ambiental e racismo: uma luta que transcende a cor. Blog Combate Racismo Ambiental, 2014. Disponível em: https://racismoambiental.net.br/textos-e-artigos/desigualdade-injustica-ambiental-e-racismo-uma-luta-que-transcende-a-cor/.

PETTIT, Jethro. Climate Justice: A New Social Movement for Atmospheric Rights. 2004. https://opendocs.ids.ac.uk/opendocs/bitstream/handle/20.500.12413/8533/IDSB_35_3_10.1111-j.1759-5436.2004.tb00142.x.pdf?sequence=1.

PFLUCK, Barbara Kebach. O valor do petróleo para o Brasil: dos choques da década de 1970 ao pré-sal. Monografia de conclusão de curso - Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS, Rio Grande do Sul, 2016. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/166178.

REI, Fernando; FARIAS, Valeria Cristina. 30 anos do Protocolo de Montreal: Uma história de sucesso do Direito Ambiental Internacional. Revista de Direito Internacional, Brasília, v. 14, n. 3, 2017 p. 161-180. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/211930884.pdf.

RÊGO, Tainá Cardoso de Lima da Costa. Crescimento chinês na 1ª década do século XXI e suas consequências na economia global e no comércio exterior brasileiro. Monografia, Instituto de Economia, UFRJ, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/733/1/Monografia%20-%20Tain%C3%A1%20Cardoso%20DRE110059109.pdf.

RIBEIRO, Wagner Costa. A ordem ambiental internacional. São Paulo: Editora Contexto, 2001.

RIO+20. Declaração final da Cúpula dos Povos Río+20 pela justiça social e ambiental. Rio de Janeiro, Brasil, Jun. 2012. Disponível em: http://rio20.net/pt-br/propuestas/declaracao-final-da-cupula-dos-povos-rio20-pela-justica-social-e-ambiental/.

ROMA, J. C. Os objetivos de desenvolvimento do milênio e sua transição para os objetivos de desenvolvimento sustentável. Ciência e cultura, v. 71, n. 1, p. 33-39, 2019. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252019000100011&script=sci_arttext.

SACHS, Ignacy. Eco-Development: Meeting Human Needs. India International Centre Quarterly, v. 4, n. 4, p. 337-350, 1977. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/23001266.

SACHS, Ignacy. Work, food and energy in urban ecodevelopment. Economic and Political Weekly, p. 425-434, 1988. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/4378180.

SALLES, Rodrigo P. S.; MILANEZ, Bruno. NEOEXTRATIVISMO NO BRASIL? Uma análise da proposta do novo marco legal da mineração. Revista Pós Ciências Socias, 10(19), 2013. Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rpcsoc/article/view/1940.

SANTOS, T. Racismo Ambiental: o que é isso?. InVivo, museu da vida, Fiocruz, 2022. Disponível em: http://www.invivo.fiocruz.br/sustentabilidade/racismo-ambiental/.

SCHLOSBERG, David; COLLINS, Lisette B. From environmental to climate justice: climate change and the discourse of environmental justice. Wiley Interdisciplinary Reviews: Climate Change, v. 5, n. 3, p. 359-374, 2014.

STAVI, Ilan. Rio (1992) to Glasgow (2021): Three decades of inadequate mitigation of climate change and its slow onset effects. Frontiers in Environmental Science, p. 1820, 2022. Disponível em: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fenvs.2022.999788/full?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter.

STOCKHOLM PLUS +50. FN-konferensen 1972 ledde till en mängd alternativa aktiviteter. 2023. Disponível em: https://stockholmplus50.se/1972-2/#kritik.

UN. General Assembly. 24th session, 1969. Disponível em: https://digitallibrary.un.org/record/202662.

UN. The Future We Want. Rio+20. Rio de Janeiro, Brazil, 2012, Disponível em: https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/733FutureWeWant.pdf.

UNCC. Kyoto Protocol - Targets for the first commitment period. Disponível em: https://unfccc.int/process-and-meetings/the-kyoto-protocol/what-is-the-kyoto-protocol/kyoto-protocol-targets-for-the-first-commitment-period.

UNEP. Como o mundo se uniu para reconstruir a camada de ozônio. Climate Action, set. 2021. Disponível em: Como o mundo se uniu para reconstruir a camada de ozônio (unep.org).

WANDERLEY, Luiz Jardim et al. Desastre da Samarco/Vale/BHP no Vale do Rio Doce: aspectos econômicos, políticos e socio ambientais. Ciência e Cultura, v. 68, n. 3, p. 30-35, 2016. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252016000300011&script=sci_arttext&tlng=en.

WBCSD. Changing Course: A global business perspective on development and the environment. Online, 2024. Disponível em: https://www.wbcsd.org/Archive/Sustainable-Lifestyles/Resources/Changing-Course-A-global-business-perspective-on-development-and-the-environment.

WRI. Safe climate, sound business. An Action Agenda. EUA, 1988. ISBN 1-56973-286-8. Disponível em: https://files.wri.org/d8/s3fs-public/pdf/scsb_action_agenda.pdf.

WYNBERG, Rachel. A decade of biodiversity conservation and use in South Africa: tracking progress from the Rio Earth Summit to the Johannesburg World Summit on Sustainable Development. South African Journal of Science, v. 98, n. 5, p. 233-243, 2002. Disponível em: https://journals.co.za/doi/abs/10.10520/EJC97486

Downloads

Publicado

2024-06-12

Como Citar

Do desenvolvimento sustentável à neutralidade climática: a evolução do discurso ambiental hegemônico 1970 – 2020: From sustainable development to climate neutrality: the evolution of the hegemonic environmental discourse and its changes 1970 - 2020. (2024). Élisée - Revista De Geografia Da UEG, 13(01), e1312405. //www.revista.ueg.br/index.php/elisee/article/view/15069