Mujeres en movimiento y expresiones en la construcción del vivir-Cerrado
Women moving and expressions in doing living-Cerrado
Palabras clave:
Mujeres. Vivir-Cerrado. Movimiento. Expresiones.Resumen
Resumen: Pensar el Cerrado brasileño a partir de los movimientos y expresiones de diferentes mujeres está en el horizonte de nuestra nueva escritura. Con este objetivo, llevaremos a cabo un curso metodológico que incluyó una extensa investigación de campo y entrevistas, realizadas en el Cerrado de Goiás y en transición con la Amazonía, entre mujeres quilombolas, mujeres indígenas, mujeres que trabajan con coco babaçu, tejedoras e hiladores del algodón. También utilizamos las experiencias del Primeiro Encontro Nacional de Mulheres do Cerrado, realizado en 2019, en el cual la carta "o Cerrado brasileiro tem cara de mulher" fue escrita. La diversidad, la oportunidad y el beneficio de estas mujeres, manifestadas en el texto, nos dieron pautas para articular el adjetivo cerradeira y el palabra vivir-Cerrado en nuestra búsqueda de una vida más digna. Estas expresiones, cerradeira y vivir-Cerrado, se activan a lo largo de este artículo como una forma de conceptualizar los amplios procesos de interacción entre humanos y no-humanos desde un entorno que construye y es construido al mismo tiempo por el bioma, la cultura y la sociopolítica. En este momento de la investigación, concluimos que el llamado ecofeminismo, la perspectiva teórica de una amefricanidad y otros movimientos que denuncian jerarquías y violencia, son buenas pistas para lograr el cambio. Añadimos, sin embargo, que o vivir-Cerrado se ubica en la pluralidad, ascendencia y compromisos intergeneracionales e interespecíficos que marcan las mujeres cerradeiras.
Palabras-Clave: Mujeres. Vivir-Cerrado. Movimiento. Expresiones.
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