Entre versos & versos: (in)esperadas comunhões
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.4009370Resumo
Éthienne Souriau, em sua obra A correspondência das artes, afirma que as diversas manifestações artísticas comungam de uma essência comum, capaz de conferir a elas uma relação inerente de legítimo diálogo. Esta correspondência, como ele denomina, institui-se pela predominância de determinado quale sensível, responsável por sua afinidade estética. Entretanto, cabe à canção um espaço ainda mal definido, oscilante entre os sons articulados e os sons musicados. A presença mútua de elementos comuns à literatura e à música e sua apropriação visando suprir as insuficiências de cada arte é, porém, inegável. Neste sentido, o que se propõe é, justamente, estudar a viabilidade de que este espaço, entre a poesia e a música, dentro do quadro estabelecido por Souriau, se encontra latente nas manifestações da poesia cantada. Um resgate histórico nos legados desta relação poético-musical visa a corroborar tal assertiva.
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